“Precisamos de 100 milhões”
Qual é asuaresposta para acrise financeira do Sporting?
PMR – Sabemos a realidade financeira do Sporting e para nos candidatarmos precisamos de 100 milhões de euros, pelo menos. Estamos a perceber que vai ser preciso um pouco mais para que o Sporting seja sustentável durante a temporada. Não há grande ambição a este nível, temos de garantir que o Sporting não vai abaixo se entrarmos na presidência.
E pode garantir esse valor? PMR – Nós pensamos em fazer um empréstimo obrigacionista em outubro/novembro de 60 milhões de euros. Desta verba, metade será para pagar o empréstimo obrigacionista anterior. Nós tivemos um ‘défault’ e isso foi muito grave. O Sporting tem vindo a perder entre 40 e 50 milhões de euros sem transferências e, nesta altura, a equipa não pode perder ninguém e até tem de ser reforçada. Depois, numa segunda fase, lá para abril/maio, precisamos de mais 60 milhões de euros para investir no clube e garantir as VMOC. Temos até ao final de 2019 para o fazer.
O empréstimo obrigacionista permitirá fazer reajustes no plantel em janeiro?
PMR – Sim. Dá-nos o fôlego necessário para fazermos um esforço extra para sermos campeões já este ano. O mercado de janeiro é sempre mais complicado, mas queremos ter esta disponibilidade para com- pletar a equipa. Eu não esqueço que quando fomos campeões em 1999/2000 foi com as entradas do Mpenza, André Cruz e César Prates. Pode ser o que nos falta em janeiro e nós vamos estar preparados.
Se ficar provado na auditoria forense que está a ser realizada que houve gestão danosa, pretende responsabilizar os culpados? PMR – Não falo em ‘ses’. Os sócios
“O SPORTING TEM VINDO APERDER ENTRE 40 E 50 MILHÕES DE EUROS SEM TRANSFERÊNCIAS E AEQUIPA NÃO PODE PERDERNINGUÉM”
conhecem o meu caráter, a minha integridade e a minha seriedade. Posso prometer que faremos em todas as circunstâncias o que for o melhor para o Sporting.
Já recolheu informações junto de Sousa Cintra?
PMR – Sim, todas as candidaturas recolheram. Vamos esperar pela auditoria para não assustar e, dessa forma, evitar um clima de medo. *