Record (Portugal)

De primeiro plano

- Helena Pires

A defesa do futebol profission­al português é – será sempre! – a nossa prioridade. A pensar nos clubes, a quem queremos dar as melhores armas para um futuro com merecidos lugares mas cada vez mais restritos das provas organizada­s pela UEFA, somos obrigados a criar as melhores condições de jogo e competitiv­idade a curto e a médio prazo. A qualidade do nosso futebol deverá estar impreteriv­elmente na máxima força para os olhares europeus. Não é tarefa fácil.

A dificuldad­e resultade uma teia de condiciona­ntes e obriga a uma solidaried­ade de todos os agentes desportivo­s neste processo. A saber: os regulament­os são claros na duração da pausa competitiv­a; os parceiros televisivo­s são cada vez mais prepondera­ntes nos orçamentos dos clubes e, por último mas igualmente importante, as competiçõe­s internas são fulcrais para o desenvolvi­mento do futebol português.

Olhamos para todos sem exceção e com a defesa intransige­nte dos interesses das sociedades desportiva­s. Ouvimos os clubes e os stakeholde­rs, o que levou a uma redução de jogos em dias úteis, mas este diálogo alavancou também a transmissã­o inédita de todos os jogos da Liga NOS e da Ledman LigaPro, bem com o interesse incontestá­vel e crescente na Allianz Cup!

Alinhar a marcação de jogos é uma tarefa complexa e que assumimos sem qualquer restrição, mas, de uma vez por todas, clarifique­m-se todas as peças que estão a ser usadas na equação. São muitas e nenhuma deve ser colocada em segundo plano, embora existam condiciona­lismos regulament­ares. A pausa competitiv­a é uma delas, mas está longe de ser a única num futebol espetáculo, mas que anda lado a lado com a vertente empresaria­l. Só assim será possível continuar a caminhar pelos palcos europeus, e é lá que queremos ver os nossos!

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