De primeiro plano
A defesa do futebol profissional português é – será sempre! – a nossa prioridade. A pensar nos clubes, a quem queremos dar as melhores armas para um futuro com merecidos lugares mas cada vez mais restritos das provas organizadas pela UEFA, somos obrigados a criar as melhores condições de jogo e competitividade a curto e a médio prazo. A qualidade do nosso futebol deverá estar impreterivelmente na máxima força para os olhares europeus. Não é tarefa fácil.
A dificuldade resultade uma teia de condicionantes e obriga a uma solidariedade de todos os agentes desportivos neste processo. A saber: os regulamentos são claros na duração da pausa competitiva; os parceiros televisivos são cada vez mais preponderantes nos orçamentos dos clubes e, por último mas igualmente importante, as competições internas são fulcrais para o desenvolvimento do futebol português.
Olhamos para todos sem exceção e com a defesa intransigente dos interesses das sociedades desportivas. Ouvimos os clubes e os stakeholders, o que levou a uma redução de jogos em dias úteis, mas este diálogo alavancou também a transmissão inédita de todos os jogos da Liga NOS e da Ledman LigaPro, bem com o interesse incontestável e crescente na Allianz Cup!
Alinhar a marcação de jogos é uma tarefa complexa e que assumimos sem qualquer restrição, mas, de uma vez por todas, clarifiquem-se todas as peças que estão a ser usadas na equação. São muitas e nenhuma deve ser colocada em segundo plano, embora existam condicionalismos regulamentares. A pausa competitiva é uma delas, mas está longe de ser a única num futebol espetáculo, mas que anda lado a lado com a vertente empresarial. Só assim será possível continuar a caminhar pelos palcos europeus, e é lá que queremos ver os nossos!