Baganha? E… os outros?!
No Desporto, os corredores político-partidários são conhecidos por serem demasiado compridos, o que faz com que haja a percepção pública de que, quando estão em causa importantes (e rápidas) decisões, raramente se chega a algum lado. O Desporto,, embora pareça, não é só Futebol, mas nunca tantas vezes, nos últimos tempos, a intervenção do Estado foi reclamada, inclusive pelo ‘movimento associativo’, que deu alarmante ideia de urgência mesmo que estivessem em causa as suas autonomias. O tema das claques há muito que é mal tratado. Pelos clubes (muito responsáveis pelos excessos), mas também pelo Estado que demorou uma eternidade a reagir a tão gravosas situações de atropelo às liberdades individuais e sociais. Sabe-se que o Governo se prepara para demitir a liderança do IPDJ, na sequência da criação da Autoridade Nacional contra a Violência no Desporto. Espera-se que este organismo actue em conformidade no sentido de passar a ser NORMAL que os cidadãos possam frequentar recintos desportivos sem correr o risco de serem agredidos. Esta ausência de eficácia no tratamento de ‘claques legais’ e ‘claques ilegais’, anulando-se a diferenciação, é uma ofensa à sociedade. O que aconteceu na Academia é, também, da responsabilidade indirecta de outros poderes. Ademissão de Baganha é insuficiente. Cadê… os outros?