ÁGUIAS VOAM ALTO ATÉ TRAVÃO DO 5X4
Alteração tática do Magnus baralhou encarnados e impediu triunfo mais dilatado
O Benfica somou duas vitórias no torneio, mas isso não foi suficiente para que as águias pudessem erguer o troféu em discussão, pois os fatores de desempate fizeram pender os pratos da balança para o lado dos leões. Ainda assim, importa realçar a qualidade dos desempenhos dos encarnados, compactos e com dois reforços (Fits e Tolrà) que tornam a equipa claramente mais forte para o ataque ao campeonato nacional que teima fugir aos homens de Joel Rocha. O jogo com o Magnus Futsal mostrou dois conjuntos apostados em não se exporem, com os brasileiros a revelarem grandes cautelas, sem arriscar um milímetro. Por força dessa atitude, a equipa de Falcão – ausente, na bancada, por gestão de esforço - não criou situações
MUITA FALTA DE PONTARIA NOS LANCES EM QUE A EQUIPA BRASILEIRA, COM GUARDA-REDES AVANÇADO, PERDEU A BOLA
de perigo, mas a verdade é que, pese embora algum domínio territorial do Benfica, também não passou por grandes sobressaltos. Um lance de bola parada (pontapé de canto) desbloqueou a partida, com Bruno Coelho a rematar forte e colocado. A partir daí, o Benfica teve mais espaços e, como conse-
quência, também um maior número de situações de golo, aproveitando Raúl Campos para dilatar o marcador ainda antes do intervalo. Após o reatamento os encarnados continuaram por cima, mostrando grande segurança defensiva e capacidade para criar desequilíbrios junto da baliza contrária, como sucedeu no lance do 3-0, com Fernandinho a aproveitar assistência de Bruno Coelho. Ainda com muito tempo de jogo pela frente, Ricardinho, treinador do Magnus, apostou no 5x4, colocando Leandro Lino como guardaredes avançado, e o Benfica passou por dificuldades que até aí não sentira, refletidas no marcador - de 30 para 3-2. Nessa fase os encarnados desperdiçaram várias situações (5) em remates de longe sem guarda-redes na baliza, mas acabariam por aproveitar uma, por Bruno Coelho, que fechou as contas do marcador. *