Sporting em jogos radicais
Não faço a mínima ideia de quem vai sair vencedor nas próximas eleições, no próximo dia 8 de setembro. Mas uma coisa eu sei: o próximo presidente tem pela frente um intenso – e necessariamente competente – trabalho e, sobretudo, vai necessitar de muito talento e coragem para dar como findo o tempo dos jogos radicais, que mergulharam o Leão num descalabro financeiro e lhe arruinaram a imagem. O tempo não é mais de jogos radicais, o tempo é de chamar os sócios, adeptos e simpatizantes a um projeto virado para o futuro, credível, motivador e ganhador. De divisão, lástima e vergonha os sportinguistas já têm uma dose de cavalo.
Estas eleições são de grau elevadíssimo de importância, uma má escolha do futuro
UMA MÁ ESCOLHA DO FUTURO PRESIDENTE TERÁ COMO CONSEQUÊNCIA O ARRASTAR DA CRISE
presidente terá como consequência o arrastar da crise, um descrédito ainda maior e um Clube em agonia. Nesta altura, escolher uma equipa dirigente é votar num líder com visão macro, a um prazo mínimo de cinco anos, deixando a micro para a restante equipa. Tem de se exigir o ‘pensar alto’ e determinado que impulsione um projeto que garanta, a prazo razoável, curto, que o Sporting tenha condições para se instalar, com solidez, na 1.ª Divisão da Europa.
Não considero que o atual número de candidatos seja uma demonstração de vitalidade do clube, mas uma feira de vaidades que só dá e vai dar confusões. Acredito necessário e urgente uma junção de listas por valências, mas confesso que começo a ficar descrente que o bom senso chegue. Parece que a loucura dos últimos meses instalou o desnorte.
Que o dia 8 de setembro seja o dia da esperança, o verde, para todos os sportinguistas, no rumo ao futuro.