Record (Portugal)

Sporting em jogos radicais

- Alberto do Rosário Gestor

Não faço a mínima ideia de quem vai sair vencedor nas próximas eleições, no próximo dia 8 de setembro. Mas uma coisa eu sei: o próximo presidente tem pela frente um intenso – e necessaria­mente competente – trabalho e, sobretudo, vai necessitar de muito talento e coragem para dar como findo o tempo dos jogos radicais, que mergulhara­m o Leão num descalabro financeiro e lhe arruinaram a imagem. O tempo não é mais de jogos radicais, o tempo é de chamar os sócios, adeptos e simpatizan­tes a um projeto virado para o futuro, credível, motivador e ganhador. De divisão, lástima e vergonha os sportingui­stas já têm uma dose de cavalo.

Estas eleições são de grau elevadíssi­mo de importânci­a, uma má escolha do futuro

UMA MÁ ESCOLHA DO FUTURO PRESIDENTE TERÁ COMO CONSEQUÊNC­IA O ARRASTAR DA CRISE

presidente terá como consequênc­ia o arrastar da crise, um descrédito ainda maior e um Clube em agonia. Nesta altura, escolher uma equipa dirigente é votar num líder com visão macro, a um prazo mínimo de cinco anos, deixando a micro para a restante equipa. Tem de se exigir o ‘pensar alto’ e determinad­o que impulsione um projeto que garanta, a prazo razoável, curto, que o Sporting tenha condições para se instalar, com solidez, na 1.ª Divisão da Europa.

Não considero que o atual número de candidatos seja uma demonstraç­ão de vitalidade do clube, mas uma feira de vaidades que só dá e vai dar confusões. Acredito necessário e urgente uma junção de listas por valências, mas confesso que começo a ficar descrente que o bom senso chegue. Parece que a loucura dos últimos meses instalou o desnorte.

Que o dia 8 de setembro seja o dia da esperança, o verde, para todos os sportingui­stas, no rumo ao futuro.

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