Record (Portugal)

“Este dá tudo e não escreve nada”

- DANIEL MONTEIRO

O técnico dos leões realçou o mérito do resultado e mostrou-se feliz com o triunfo. Entre a dificuldad­e em construir o plantel e a exibição de Jovane, aproveitou para deixar uma ‘bicada’ a Matheus Pereira

Sporting é uma equipa que sabe sofrer quanto tem que sofrer e atacar quando tem que atacar. É estaaequip­aque quer?

– Foi uma vitória justíssima. Construída com caráter, com inteligênc­ia, emoção e qualidade dos jogadores. O Feirense mostrou aqui porque é que é tão difícil violar a sua baliza. Era preciso ter paciência e inteligênc­ia. Nem sempre tivemos essas valências. Nem sempre fizemos a atração do adversário para zonas menos povoadas… mas tentámos. Tivemos algumas oportunida­des claras de golo. Em termos de jogo posicional, este foi o melhor jogo de todos até agora. O Feirense tentou sempre a transição ofensiva mas estivemos bem e não permitimos isso muitas vezes... Concluindo: uma vitória justa, um jogo bom. Estou contente com o que fizemos e com o apoio do público. Demos um passo mas ainda há muito trabalho. Resumidame­nte, parabéns à minha equipa pelo triunfo.

– O Sporting está em primeiro lugarà4ª jornada. Estavitóri­afoiimport­ante pelos três pontos mas também foi importante para começaruma­novaera?

– O contexto que vivemos até hoje nem sempre foi o mais favorável. Sempre disse que era preciso estabilida­de, tranquilid­ade e confiança… o futebol determina muita coisa. Tiro o chapéu aos meus jogadores, foram tremendos na entrega ao clube e o Sporting está mais unido do que estava há dois meses. Devese a muita gente, à comissão de gestão… mas deve-se muito a estes jogadores. Tiveram a capacidade de estar serenos e transmitir confiança. Se não fossem as vitórias esta massa associativ­a não estava tão unida como está hoje.

–Jovane estreou-se amarcare tem sido uma aposta firme. Acredita que está aqui um jovem com forte potencial?

– É um jovem em que nós acreditamo­s… tal como outros. Mesmo que jogue apenas 10, 20 ou 30 minutos… ele está connosco. É este tipo de caráter que queremos para o plantel. Os sportingui­stas querem é estes atletas, que dão tudo e não escrevem nada. Não é como outros que fogem assim que não são titulares”. – Em casa, contra equipas menos fortes, não deviaarris­car mais?

– Não é fácil construir uma equipa que seja muito ofensiva. Gosto muito de futebol ofensivo… mas esse não é o melhor caminho por agora. Temos que ser mais objetivos. Trabalhar uma equipa a querer comandar demora mais tempo… e esse tempo não tivemos.

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