OS ‘PORTUGUESES’ CASEMIRO E JORECA
dias depois, num particular com o Uruguai (nova derrota). Casemiro terminaria a carreira em 1920, no Corinthians, e pouco mais se sabe do que fez depois, morrendo com apenas 47 anos. Em 1918 seria a vez de Francisco Police, um médio de origem italiana que estava no Botafogo e alinhou num jogo. E, em 1942, houve ainda Adolpho Milman, mais conhecido por Russo, que fez também uma partida mas cuja naturalidade não está bem esclarecida: teria nascido na região que é hoje o Afeganistão (então parte da Rússia), mas há quem diga que já nasceu em Pelotas, no Brasil, para onde a família se mudou naquela altura.
Três técnicos ‘estrangeiros’
O nome de Portugal surge também na história da seleção brasileira quando falamos de treinadores. É que entre os três selecionadores de origem estrangeira que orientaram a canarinha está Jorge Gomes de Lima, o popular Joreca. Em 1944, orientou o Brasil, juntamente com Flávio Costa, em dois jogos com o Uruguai - duas goleadas por 6-1 e 4-0. Joreca começou como jornalista, formou-se em educação física, foi árbitro e comandou a seleção paulista de amadores antes de ser contratado pelo São Paulo, que levou a três títulos no Paulistão (1943, 1945 e 1946). Orientou ainda o Corinthians, mas morreu em 1949, de ataque cardíaco. Antes dele, o primeiro selecionador estrangeiro foi o uruguaio Ramón Platero, que orientou o Brasil em quatro encontros em 1925. Quarenta anos depois seria a vez de Filpo Núñez, um argentino naturalizado, numa só partida. *