GUARDIÃO DE FUTSAL IMPEDE GOLEADA
Equipa nórdica alinhou com amadores e perdeu por 3-0 mas conseguiu não ser humilhada
Quando o Eslováquia-Dinamarca arrancou, as casas de apostas pagavam 28 euros por cada euro apostado na formação nórdica. E aos 20 minutos já ia em 60 euros. Isto porque os dinamarqueses, liderados pelo selecionador interino John Jensen, entraram em campo com futebolistas amadores, das divisões secundárias daquele país, bem como o guarda-redes da seleção de futsal. Feitas as contas, foram 6 jogadores da 3ª Divisão, 4 do Distrital (4º escalão) e o guardião Haagh a formar o onze titular. O conflito entre federação e sindicato de jogadores, a propósito de verbas relativas a direitos de imagem, motivou a rejeição dos clubes da 1ª e 2ª ligas em ceder atletas à seleção, obrigando o organismo a convocar jogadores desconhecidos neste particular com os eslovacos. E o que se assistiu foi, como se esperava, a um jogo ‘sem sabor’ num estádio com pouca gente. A resistência nórdica durou apenas 11 minutos, altura em que Nemec inaugurou o marcador. E só não foi mais cedo porque ficou a ideia clara de que os eslovacos, liderados pelo capitão Marek Hamsik, não quiseram acelerar muito nos primeiros minutos, quase numa atitude respeitosa para com os adversários. Rusnak, aos 37’, e Adam Fog, na própria baliza, aos 79’, fizeram o 3-0 final de um jogo que só não foi mais desequilibrado pelo ritmo morno que a Eslováquia imprimiu e pela prestação do guardião Christoffer Haagh, de 31 anos. O jogador do JB Futsal Gentofte brilhou entre os postes e após 50 internacionalizações pela seleção de futsal pode, quem sabe, tornar-se uma sombra para o habitual titular Kasper Schmeichel.