Lopo quer formação e novos protocolos
O candidato à presidência da SAD pela lista de Rui Jorge Rego, Paulo Lopo, identificou uma série de lacunas à realidade atual do Sporting, desde o facto de os leões já não serem hoje um “clube formador” à “falta de Mundo”. Portanto, o empresário tem objetivos imediatos em mente para o futebol, nomeadamente ao nível da formação e scouting. “O Sporting precisa de caras novas. O caminho diferente é a nossa lista. Acho piada aos candidatos que dizem que percebem de futebol, há um que usa muito essa expressão. Não se conhece o futebol só por se andar de mala na mão no relvado a ajudar os lesionados. Futebol é mais do que estar com os jogadores ou nos balneários”, atirou, a Record, aludindo ao ex-diretor clínico dos leões, Frederico Varandas. “Na nossa política de gestão, três dos jogadores que reforçam anualmente o plantel principal têm de vir da formação. Podem vir outros dois ou três de fora, mas de forma controlada. A base tem de ser a mesma do ano anterior. Defendo um modelo de um plantel para duas equipas (A e B), com 44 jogadores. Já temos nomes identificados”, sublinhou, voltando a focar-se no nome de José Boto, ex-olheiro do Benfica que hoje trabalha na Ucrânia, para a área do scouting: “Admiro Manuel Fernandes, mas diretor de scouting? É não ter a mínima noção do que esse departamento é. Boto trouxe uma quantidade enorme de jogadores para o Benfica. Convidei-o, ele disse-me que tem um compromisso com o Shakhtar Donetsk. Mas tudo é possível. Queremos também criar três ou quatro protocolos com clubes nacionais para termos acesso às suas formações”, frisou. Em jeito de conclusão, Lopo lamentou a “campanha baixa de alguns candidatos”. “Faço um apelo a que todos os sócios votem, mas em consciência, e não devido ao que se passou nos jogos de bastidores”, disse. *