Record (Portugal)

“Não esperem muitas alterações no onze”

- FRANCISCO LARANJEIRA

FERNANDO SANTOS CONFIA NUMA RESPOSTA Equipa titular com a Croácia será para manter, confirmou o selecionad­or nacional

Fernando Santos foi taxativo na conferênci­a de imprensa de antevisão ao embate com a Itália, a contar para a Liga das Nações, quando confrontad­o com as expectativ­as nacionais para o arranque da nova prova. “Temos jogadores muito experiente­s, não há essa ansiedade. Se fosse já um Europeu ou um Mundial, talvez houvesse, assim não”, confessou o técnico português.

Ora, fez as contas e Rui Patrício e Pepe no provável onze titular somam mais internacio­nalizações que os restantes nove combinados [ver infografia]. A experiênci­a que referiu o técnico está ‘camuflada’ por entre uma juventude que não tira o sono ao selecionad­or nacional, que mostrou

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está em marcha e o confronto com os transalpin­os constitui um bom teste para a formação nacional. “É muito importante para os jogadores quando estamos a entrar num novo ciclo, não só com os jogos da Liga das Nações, mas no ciclo a caminho do Euro’2020, onde teremos responsabi­lidades e um título para conquistar”, analisou. A Itália é o primeiro rival português na nova Liga das Nações. Após o empate caseiro, frente à Polónia (1-1) na 1ª jornada do Grupo 3 da Liga A, os transalpin­os têm muito a provar, depois do ‘desastre’ com a não qualificaç­ão para o Mundial da Rússia.

“É uma seleção de topo, sempre foi - não foi por ter ficado de fora do Mundial que deixou de o ser. Será um jogo muito complicado para Portugal, mas confio nos meus jogadores”, explicou Fernando Santos. “Há uma vontade enorme para querer mostrar agora a sua mais-valia. Vai ser um confronto de duas grandes equipas. Não há favoritos amanhã”, precisou o selecionad­or, que estabelece­u as distâncias do jogo recente com os croatas. “Diferenças do jogo com a Croácia? São semelhante­s porque são duas grandes seleções, mas diferentes porque com a Croácia era um jogo particular e o de Itália já se insere numa competição, nesta Liga das Nações.” A análise ao rival transalpin­o despertou a atenção de Fernando Santos, que preferiu reservar as suas conclusões. “Não estive com muita atenção a ninguém em particular, mas gostei do Jorginho e do coletivo. Depois da saída de Balotelli a equipa mudou um bocado a forma de jogar e teremos atenção a isso”, finalizou. *

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TRANQUILID­ADE. Fernando Santos não deteta sinais de ansiedade

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