EQUILÍBRIO DE ANTIGAMENTE
Visitantes são de um escalão inferior, mas jogaram bem e chegaram a estar em vantagem
O Oriental, atual 3º classificado da Série D do Campeonato de Portugal, carimbou a passagem à 2ª eliminatória da Taça ao bater o Barreirense, da 1ª Divisão Distrital da AF Setúbal, por 3-1. Numa partida entre dois históricos do futebol português, que chegaram a ser adversários no escalão principal, o atrevimento da formação da margem sul do Tejo não foi suficiente para eliminar um Oriental bastante eficaz e com outro andamento. Quem esperava um Barreirense submetido ao adversário por ser de escalão superior, enganou-se, sobretudo se atendermos aos primeira 20 minutos, período em que a equipa da península de Setúbal mostrou enorme determinação e espírito de Taça. Nessa altura conseguiu mesmo algum ascendente territorial e colocou-se em vantagem num cabeceamento de Rúben Guerreiro, que deu a melhor sequência a um canto batido na direita (21’). Todavia, a equipa do Oriental respondeu de imediato, aumentando a intensidade do seu futebol e deixando a nu as fragilidades dos visitantes. Assim, os locais conseguiram operar a reviravolta em escassos três minutos – primeiro numa jogada de transição concluída por Landim, após cruzamento de Elsinho e toque de cabeça de Henrique (30’), e depois num cabeceamento do próprio Henrique que deu a melhor sequência a um bom cruzamento de Landim (33’). Pela forma como a equipa de António Pereira reagiu, o 2-1 ao intervalo era justo. Na 2ª parte, o Oriental limitou-se a gerir os acontecimentos e, apesar da boa réplica dada pela equipa do Barreiro, ainda aumentou a vantagem num remate de Lucas, de fora da área, aos 63’. *