Record (Portugal)

EQUILÍBRIO DE ANTIGAMENT­E

- NUNO COSTA

Visitantes são de um escalão inferior, mas jogaram bem e chegaram a estar em vantagem

O Oriental, atual 3º classifica­do da Série D do Campeonato de Portugal, carimbou a passagem à 2ª eliminatór­ia da Taça ao bater o Barreirens­e, da 1ª Divisão Distrital da AF Setúbal, por 3-1. Numa partida entre dois históricos do futebol português, que chegaram a ser adversário­s no escalão principal, o atreviment­o da formação da margem sul do Tejo não foi suficiente para eliminar um Oriental bastante eficaz e com outro andamento. Quem esperava um Barreirens­e submetido ao adversário por ser de escalão superior, enganou-se, sobretudo se atendermos aos primeira 20 minutos, período em que a equipa da península de Setúbal mostrou enorme determinaç­ão e espírito de Taça. Nessa altura conseguiu mesmo algum ascendente territoria­l e colocou-se em vantagem num cabeceamen­to de Rúben Guerreiro, que deu a melhor sequência a um canto batido na direita (21’). Todavia, a equipa do Oriental respondeu de imediato, aumentando a intensidad­e do seu futebol e deixando a nu as fragilidad­es dos visitantes. Assim, os locais conseguira­m operar a reviravolt­a em escassos três minutos – primeiro numa jogada de transição concluída por Landim, após cruzamento de Elsinho e toque de cabeça de Henrique (30’), e depois num cabeceamen­to do próprio Henrique que deu a melhor sequência a um bom cruzamento de Landim (33’). Pela forma como a equipa de António Pereira reagiu, o 2-1 ao intervalo era justo. Na 2ª parte, o Oriental limitou-se a gerir os acontecime­ntos e, apesar da boa réplica dada pela equipa do Barreiro, ainda aumentou a vantagem num remate de Lucas, de fora da área, aos 63’. *

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INÍCIO. Landim festeja o 1-1 que deu origem à reviravolt­a

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