E-TOUPEIRA A PENTE FINO
GOMES DA SILVA CHAMA “RATO” A MONIZ KROVINOVIC TREINA- SE COM BOLA “Foi como o primeiro dia da carreira”
O Benfica requereu a consulta de toda a matéria processual relativa ao caso E-Toupeira. A SAD encarnada foi notificada acerca da acusação de 28 crimes de falsidade informática, um de corrupção ativa e outro de oferta ou recebimento indevido de vantagem na última quinta-feira, um dia depois de a própria Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa ter publicado a decisão judicial no site oficial. A partir desse dia, a equipa de advogados que defende os encarnados tem 20 dias úteis para requerer a instrução do processo, o que, em termos práticos, quererá dizer que o mesmo pode ser feito até 3 de outubro. Uma vez que o processo não é público, estando em segredo de Justiça, o pedido levado a cabo pelas águias carece de aprovação por parte do Ministério Público. Este último poderá opor-se, caso depreenda que a referida consulta poderá colocar em causa o ato da investigação, ficando a decisão nas mãos do juiz. O Ministério Público pede uma pena acessória de inibição de participação em competições desportivas por parte da águias, que podem ficar sem jogar entre seis meses e três anos, incorrendo ainda a SAD benfiquista na possibilidade de ficar sem apoios estatais entre um e cinco anos. Em resposta à formalização da acusação, os encarnados, que têm como representantes os administradores da SAD Domingos Soares de Oliveira e Nuno Gaioso, reiteraram inocência e sublinharam que estas imputações do MP são “absurdas e injustificadas”. Além da SAD encarnada são também acusados no âmbito do processo os arguidos Paulo Gonçalves, assessor jurídico da sociedade benfiquista, assim como os funcionários judiciais Júlio Loureiro e José Augusto Silva, estando este último ainda em prisão preventiva. *