Faltou Ronaldo mas a equipa campeã... não

A Seleção sentiu a ausência de Cristiano Ronaldo? Pode parecer estranho... mas não. É evidente que não se discute a valia (e importância) do capitão, jogador talhado para decidir qualquer jogo. A questão é que, sem ter uma referência quase obrigatória em todas as ações ofensivas, a Seleção joga de forma mais diversificada. O talento dos restantes ‘artistas’ surge mais naturalmente e, claro, o adversário sente dificuldades em perceber o que vai acontecer. Com Ronaldo em campo todos sabem onde a bola vai aparecer. Em suma, não houve CR7 mas o campeão da Europa esteve na Luz.

Portugal tem a renovação geracional assegurada? Evidentemente. Fernando Santos faz bem em dizer que as portas não estão fechadas a ninguém, mas parece óbvio que, face à idade de alguns elementos essenciais nos últimos anos, chegou a altura de apostar em sangue novo. E estes ‘miúdos’ têm passado nas Seleções jovens, estão habituados a ganhar e alinham em equipas de topo. Não é surpresa serem capazes de render diante opositores cotados como a Itália.

Faz sentido pensar em vencer a Liga das Nações? Claro que sim! Portugal é campeão da Europa e esta é uma prova continental. A fase de qualificação comporta apenas quatro jogos e o primeiro já foi superado. Chegar à fase final (quatro equipas) é um objetivo acessível. E ganhar a prova – para além do prestígio – vale também um prémio de 7,5 milhões de euros. Não é de desperdiçar...