BAGANHA INTERROGA- SE
Ex-presidente do IPDJ pergunta porque é que as claques do Benfica não estão legalizadas
No dia em que foi publicada em Diário da República a exoneração da direção presidida por Augusto Baganha, o ex-dirigente máximo do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) esteve numa audição no grupo parlamentar do CDS-PP onde se interrogou sobre o porquê de o Benfica não ter as suas claques legalizadas. “Só a partir do segundo semestre de 2013 é que os clubes puderam passar a ser arguidos. Este problema das claques tem muito a ver com a ação dos clubes. Se os outros clubes têm as suas claques registadas, por que é que o Benfica não as tem?”, sublinhou, à margem do encontro. O antecessor de Vítor Pataco, que vai funcionar em regime de substituição até haver novo concurso público para designar a nova direção do IPDJ, voltou a abordar o processo sobre a possível interdição da Luz, que teve de avocar por “estar retido pelo ex-colega” mas também se debruçou sobre a ‘toupeira’ que procurou material relacionado com o Benfica através de um computador de Lídia Praça, ex-vogal do Conselho Diretivo: “Se houve intrusão, veio do exterior e não dos funcionários. Eu não me apercebi de nada mas a minha colega apercebeu-se, daí ter comunicado à Polícia Judiciária.”
Purgatório na Luz
À margem de um evento de atletismo, Carlos Móia, presidente da Fundação Benfica salientou que há um “purgatório” na Luz. “Estamos ali , não estamos no Inferno. Temos de passar toda esta situação que tem de ser clarificada.” *