Record (Portugal)

BAGANHA INTERROGA- SE

- FLÁVIO MIGUEL SILVA

Ex-presidente do IPDJ pergunta porque é que as claques do Benfica não estão legalizada­s

No dia em que foi publicada em Diário da República a exoneração da direção presidida por Augusto Baganha, o ex-dirigente máximo do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) esteve numa audição no grupo parlamenta­r do CDS-PP onde se interrogou sobre o porquê de o Benfica não ter as suas claques legalizada­s. “Só a partir do segundo semestre de 2013 é que os clubes puderam passar a ser arguidos. Este problema das claques tem muito a ver com a ação dos clubes. Se os outros clubes têm as suas claques registadas, por que é que o Benfica não as tem?”, sublinhou, à margem do encontro. O antecessor de Vítor Pataco, que vai funcionar em regime de substituiç­ão até haver novo concurso público para designar a nova direção do IPDJ, voltou a abordar o processo sobre a possível interdição da Luz, que teve de avocar por “estar retido pelo ex-colega” mas também se debruçou sobre a ‘toupeira’ que procurou material relacionad­o com o Benfica através de um computador de Lídia Praça, ex-vogal do Conselho Diretivo: “Se houve intrusão, veio do exterior e não dos funcionári­os. Eu não me apercebi de nada mas a minha colega apercebeu-se, daí ter comunicado à Polícia Judiciária.”

Purgatório na Luz

À margem de um evento de atletismo, Carlos Móia, presidente da Fundação Benfica salientou que há um “purgatório” na Luz. “Estamos ali , não estamos no Inferno. Temos de passar toda esta situação que tem de ser clarificad­a.” *

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TOUPEIRA. Baganha diz que acessos ao IPDJ foram do exterior

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