Castigo inédito cumprido em jogo para experiências
O P. Ferreira vai cumprir, pela primeira vez na sua história, o castigo de um jogo à porta fechada. A decisão foi tomada pela SDUQ dos castores, em consonância com a equipa técnica, e as explicações foram dadas por Vítor Oliveira, na antevisão ao jogo com o Aves. “O meu parecer junto da direção foi que deveria ser neste jogo da Taça da Liga, porque o nosso grande objetivo é o campeonato e é nesta prova que precisamos de todos os pacenses. Todos os jogos são importantes, mas há uns mais importantes do que outros”, sustentou o treinador, que criticou, ainda assim, este tipo de punições. “Os clubes têm de rever se realmente é isto que interessa ao futebol, castigar os clubes com jogos à porta fechada ou mudar, por exemplo, colocando câmaras nos estádios para tentar detetar os prevaricadores, de forma a serem castigados e afastados dos campos de futebol”, referiu. Apesar das condicionantes, o técnico não escondeu a ambição de vencer: “Vamos querer ganhar o jogo e aproveitar para cimentar processos e fazer algumas experiências.”
Punição com antecedentes
Os jogos à porta fechada têm estado na ordem do dia, mas não se trata de uma punição com muitos antecedentes. O V. Guimarães foi o primeiro alvo, fruto dos incidentes no dérbi com o Sp. Braga em equipas B, em 2012/13. A equipa principal do Vitória recebeu curiosamente o P. Ferreira, a 28 de abril de 2013, sem adeptos, seguindo-se o Vitória B-Leixões no mesmo registo. Esta época, o Caldas já teve de defrontar o Peniche com o estádio vazio por incidentes na sua campanha na Taça de Portugal da época passada.