“Vem tudo da guerra de um comissionista”
Mariano Barreto e cinco jogadores do Stumbras negam graves acusações feitas pela FIFPro
A Federação Internacional dos Futebolistas Profissionais (FIFPro) emitiu ontem um comunicado em que aconselha jogadores a não assinar pelo Stumbras FC, clube lituano cujo proprietário é Mariano Barreto, na sequência de uma reportagem feita pelo jornal estadounidense ‘ New York Times’. Revelando ter contactado futebolistas que já deixaram o clube e ter tido conhecimento de alegadas condições de trabalho – salários de 350 euros por mês e atrasos nos últimos três meses; compensação de 3 M€ ao clube por parte de quem rescindisse de forma unilateral; e identificação obrigatória além de sanções para os jogadores que falaram ao referido jornal –, a FIFPro aconselhou jogadores a não assinar pelo clube lituano que amanhã disputa as ‘meias’ da Taça da Lituânia, com o Dainava.
Para perceber a situação, Re
cord contactou Mariano Barreto, o qual revelou as condições que o clube dá aos jogadores. “Esta história será um dia muito bem contada. O caso está na Justiça, os nossos advogados já entraram com processos, pois há gente que
“AQUI NUNCA TIVE PROBLEMAS DE DINHEIRO, HOUVE ATRASOS DE DIAS MAS É NORMAL”, DISSE O CAPITÃO ANDRÉ ALMEIDA
só está bem a insultar. Os jogadores do Stumbras vivem num hotel, em quartos com casa de banho privativa, frigorífico e televisão. Têm assistência médica 24 horas por dia. O clube cresce mas foi alvo de um assalto de um comissionista. Vem tudo de uma guerra lançada por ele, que nos pediu para um jogador dele se treinar aqui, mas conseguiu, através de um ‘freelancer’ do ‘NY Times’, criar uma guerra por não ter o que queria. Estão a chamar dementes às famílias dos jogadores”, disse.
Já André Almeida, capitão de equipa, falou ao nosso jornal e em nome de mais quatro colegas: “É mentira que recebamos 350 euros. Nunca tive problemas de dinheiro aqui, já houve atrasos de dias mas é normal. Dizer que prendem jogadores... é surreal. Falei com os meus colegas e vamos contactar o Sindicato dos Jogadores, pois emitiu um comunicado sem averiguar a situação. Está tudo normal por aqui.” *