VAR PROVOCA GUERRA LIGA- FPF
Feirensedeix ou o Estoril ‘terbola’ mastinhaalição bem estudada e em dois cantos marcou duas vezes
ESTORIL 1-2 FEIRENSE
Luís Freire anunciara, na antevisão da partida, um Estoril disposto a mostrar um futebol ao nível da Liga NOS. Os canarinhos conseguiram-no, dominaram até o adversário do escalão superior mas... perderam. Sofreram a segunda derrota da época e com dois golos de cantos, da mesma forma que tinham perdido com o Leixões. Mereciam mais, é um facto, mas não marcaram o segundo e o Feirense, experiente, fez o seu pa- pel. Deixou o adversário ter bola e, cinicamente, ‘matou-o’ nos cantos. Uma lição de Nuno Manta. Com quatro novidades na equipa, Igor, Queirós, João Pedro e Kléber, o Estoril apresentou-se bastante arrojado, com uma dupla na frente – Kléber e Roberto – de fazer inveja a alguns clubes do escalão principal. A equipa de Luís Freire pegou no jogo desde o início e no primeiro quarto de hora dominou, chegando à vantagem merecida, após penálti sofrido por Roberto e convertido por Kléber. Em desvantagem, o Feirense começou a ter mais posse mas só criou perigo nas bolas paradas, sempre colocadas com rigor por Tiago Silva. Philipe Sampaio chegou atrasado a um livre e não conseguiu desviar mas, à segunda, não perdoou. Canto do número 10 e o central marcou de cabeça. O Estoril não acusou o golo e voltou à toada do início da partida. Roberto rematou por cima, João Gomes cabeceou ao lado e o Fei- rense parecia novamente em sentido. No entanto, a equipa de Nuno Manta estava a guardar-se para o final da 1ª parte. Um tiro de Cris obrigou Igor a grande defesa e no canto Tiago Silva passou a Gomes, que cruzou para o mexicano Briseño marcar, junto ao segundo poste. Dois cantos, dois golos! Na 2ª parte, o Estoril teve mais oportunidades mas falhou sempre a baliza, e quando é assim, não há estratégia que resista. *
NUNO MANTA REVELOU QUE JÁ ESPERAVA DIFICULDADES, ATÉ SABIA QUANTOS GOLOS O ADVERSÁRIO FEZ ESTA ÉPOCA