À ESPERA DE CR7
PORTUGUÊS É A ‘ARMA’ DA JUVE Reencontrado o caminho dos golos, Ronaldo volta amanhã à prova favorita em busca do 6.º troféu
Em 2002/03 alinhou na préeliminatória com o Inter mas o Sporting não se apurou para a fase de grupos. Por isso, foi em 2003 que Cristiano Ronaldo se estreou na Liga dos Campeões, pelo Manchester United - numa derrota em Estugarda, por 2-1, na 2ª ronda. Agora, 15 anos depois, o português enfrenta um novo recomeço naquela que se tornou a sua competição favorita, depois de trocar o Real Madrid pela Juventus. Será amanhã, em Valência, que CR7 inicia esta caminhada em busca de mais um troféu – caso o consiga, será o 6º na prova, igualando o recorde de Gento, que brilhou no Real Madrid. O bis frente ao Sassuolo, no domingo, assinalou da melhor forma a estreia a marcar pela Juve. E após o reencontro com os golos, os adeptos bianconeri esperam agora que Ronaldo ajude a acabar também com uma ‘malapata’ que se prolonga há 22 anos - vencedora de duas Champions (1984/85 e
JUVENTUS PERDEU AS ÚLTIMAS CINCO FINAIS EM QUE ESTEVE E CONTA COM CRISTIANO PARA TERMINAR ‘JEJUM’ DE 22 ANOS
1995/96), a Vecchia Signora perdeu as últimas cinco finais em que esteve presente (1997, 1998, 2003, 2015 e 2017). Após quatro vitórias pelo Real Madrid nas últimas cinco épocas - a primeira foi com o United, em 2007/08 - e dezenas de golos (soma 121 na prova), a ambição de Ronaldo e companhia é só uma: quebrar a hegemonia dos merengues e voltar a festejar.
Ancelotti de volta
Mas, além de Juve e Real, há outros candidatos a estar na final de Madrid (no Wanda Metropolitano), a 1 de junho – de At. Madrid a PSG, passando por Barça, City, United ou Bayern. De fora está Zidane, vencedor das últimas três edições, mas Carlo Ancelotti regressa: o italiano tem também três Champions e, após ter sido despedido do Bayern em setembro de 2017, lidera agora o Nápoles, o oitavo clube que treina na prova (um recorde), depois de Parma, Juventus, Milan, Chelsea, PSG, Real e Bayern. *