CATARINA COSTA SUPERA-SE
Atleta da Académica chega à luta pelo bronze (5.ª), mas Pareto, campeã olímpica, foi mais forte
algumas posições no ranking: “Com trabalho, os resultados continuarão a aparecer.”
O percurso de Catarina foi imaculado nas eliminatórias, ao vencer os três primeiros combates, frente à romena Monica Ungureanu (33ª do ranking mundial), por wasari, à belga Sophie Jura (22ª) e à húngara Eva Csernoviczki (9ª), ambas por castigos (ippon), a primeira das quais no Golden Score. A lutadora conimbricense perdeu (ippon) na final do Grupo A com outra vedeta, a mongol Urantsetseg Munkhbat (1ª da lista da FIJ), que defendia o título mundial de 2017, mas não se atemorizou, derrotando (wasari) na repescagem a espanhola Julia Figueroa (23ª), também no prolongamento.
Na luta pelo bronze, Pareto mereceu a vitória, dominando a lusa. PROGRAMA DA SELEÇÃO
Catarina Costa Joana Diogo G. Mansinho
Joana Ramos Mariana Esteves João Crisóstomo
Telma Monteiro Jorge Fernandes Nuno Saraiva
Anri Egutidze
João Martinho Tiago Rodrigues
Yahima Ramirez Patrícia Sampaio Jorge Fonseca
Académica 5.ª JC Coimbra elim. Benfica elim.
Sporting Of. São José Lusófona
Benfica JC Coimbra
Benfica
Sporting
Benfica JC São Jorge
CP Rio Maior Gualdim Pais Sporting
Paradoxo no Projeto Olímpico
Com este resultado e não só, Catarina Costa é a indiscutível número um nacional na sua categoria, mas está fora do Projeto Olímpico, porque o acordo só contempla duas atletas e tanto Joana Diogo como Maria Siderot, também com mínimos, estão a ‘tapá-la’. João Neto, treinador de Catarina Costa, confia num sistema mais justo: “Temos a expectativa de que o bom senso imperará e que as instituições vão resolver a situação. Tenho a certeza, pois estamos num país civilizado. Os mais fortes vão ser integrados e vão apurar-se para Tóquio’2020. Ela fez uma prova excelente, preparámos muito bem este campeonato para que isto pudesse acontecer.” *