FALTOU O TEMPERO EM JOGO ENTRETIDO
EQUILÍBRIO NO DOMÍNIO E NO RESULTADO Nacionaltevedoisgolos invalidadosnaprimeira parte. Feirensesóreagiu depoisdointervalo
a estatística que o Nacional costuma dar-se bem em Santa Maria da Feira, e essa tendência manteve-se ontem com o empate, sem golos, no terreno do Feirense. Mas até podia ter sido mais feliz, se os avançados tivessem correspondido com golos as várias situações que criaram na primeira parte. Os insulares foram superiores ao adversário em todos os capítulos, principalmente nas várias tentativas de chegar ao golo, e a bola ain- da entrou duas vezes na baliza contrária, mas os lances foram anulados por irregularidades em ambas as situações. O primeiro surgiu aos 17 minutos, após uma excelente jogada individual de Gorré, que correu quase meio campo em direção à baliza e só não ultrapassou o guardião feirense. Nessa jogada, Caio Secco largou a bola numa primeira instância, mas recuperou-a, acabando por sofrer um pisão nas mãos, antes de ela entrar na baliza. O segundo lance invalidado surgiu já na compensa- ção da primeira parte, depois de Rochez ter ajeitado a bola com o braço, antes de rematar para o fundo das redes. Estes lances espelharam o domínio quase absoluto do Nacional em toda o primeiro tempo, em contraste com uma exibição demasiado cinzenta e inconsequente do Feirense.
Mudança de paradigma O intervalo foi positivo para a equipa da casa, pois apareceu na segunda parte transfigurada e com vontade de procurar a baliza com mais assertividade. E a verdade é que as melhores oportunidades neste período pertenceram aos locais, com destaque para os remates de Sturgeon (65’) e Tiago Silva (82’), que só não marcaram devido a pequenos desvios quando a bola se encaminhava para a baliza. O Nacional acusou em demasia a pressão fogaceira e acabou a defender o resultado. *