FORÇA DA PONTARIA
LUÍS FREIRE PERDE NO REENCONTRO Mafra aproveitou muito desperdício do Estoril e acabou a golear em plena Amoreira
Num jogo intenso e com muita animação junto das balizas, o Estoril pode dar mérito ao Mafra, mas também deve assumir culpa própria pela segunda derrota consecutiva em casa.
A equipa visitante fez precisamente o que lhe competia e acabou por desenhar um cenário perfeito: estudou bem os principais movimentos do Estoril e aproveitou os momentos-chave do jogo para surpreender. Filipe Martins mudou três peças, duas delas no meio (Cuca e Pedro Ferreira es- a linha. No sector recuado, nunca conseguiu acertar nas marcações e lá na frente esqueceu o critério e foi sobretudo emocional. E esse coração da equipa da casa, com tantas oportunidades de golo desperdiçadas, até poderia ter sido suficiente, se por exemplo João Vigário – que até foi o elo mais forte na defesa -, concretizasse um penálti que daria o 2-2 no início da segunda parte.
Golpe na ineficácia
Vinícius Tanque e Bruninho deram início ao descalabro estorilis- 0-1 Vinícius 1-2 1-4
“ALGUÉM VAI TER DE PAGAR ESTA DERROTA. VAMOS UNIR-NOS E NÃO É UM JOGO QUE FAZ UM CAMPEONATO”
ta ainda na primeira parte e nem o golo de Juary na própria baliza permitiu ao Estoril preparar a reviravolta.
O Mafra animou-se com a extrema falta de pontaria por parte da equipa orientada por Luís Freire (nem as entradas de Sandro Lima e Kléber disfarçaram) e soube aproveitar com mestria os espaços concedidos pelos visitados para ‘matar’ de vez o jogo com um golpe duplo em apenas dois minutos. Assim, Freire acabou por perder no reencontro com a formação que colocou na 2ª Liga. *