Baganha faz denúncias à Procuradoria
Augusto Baganha, ex-presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), fez ontem chegar à Procuradoria-Geral da República uma carta onde solicita a Joana Marques Vidal (procuradora ainda em funções, apesar de já ser público que deixará o posto nos próximos dias) que atente a três assuntos que, no seu entender, “necessitam urgententemente de ser investigados”. Baganha acredita que os temas em causa podem consubstan- ciar “ilícitos criminais”, admitindo também que os mesmos possam estar relacionados com a sua recente exoneração do cargo de presidente do IPDJ, assim como a de Lídia Praça, ex-vogal do respetivo Conselho Diretivo.
Os três temas constantes na denúncia são:
- intrusão, acesso e pesquisas ilegítimas realizadas no PC da ex-vogal Lídia Praça (assunto que já foi investigado pela Polícia Judiciária em 2017, mas que entretanto voltou a ser falado por ter passado a fazer parte do ‘E-Toupeira’); furto de documento (em concreto, o original da ata 11 da reunião de 5 de maio de 2017 do Conselho Diretivo do IPDJ) e eventual favorecimento de entidade (neste caso, o Benfica, que viu 55 autos de contraordenação serem arquivados devido ao atraso de cerca de 9 meses num processo administrativo sob a tutela de Vítor Pataco, na altura ‘vice’ e agora atual presidente do IPDJ).