MAIS UM ERRO MAIS UM DESLIZE
Douglas ofereceu um canto aos sadinos, nos descontos, e Nuno Valente selou o empate de trivela
VIMARANENSES TINHAM TRIUNFO NA MÃO COESÃO DA TURMA DE VIDIGAL FOI TRAVANDO O CAUDAL OFENSIVO DOS MINHOTOS, QUE SÓ MARCARAM DE LIVRE
O duelo de Vitórias esteve muito perto de terminar com o triunfo da equipa da casa, porém Luís Castro viu a sua equipa cometer mais um erro individual que acabou por custar dois pontos. O V. Guimarães tinha o triunfo na mão, até que Douglas ofereceu um canto ao adversário, desnecessariamente, e Nuno Valente fez o 1-1 de trivela, na sequência desse canto. É mais um capítulo nesta história de infelicidade que tem marcado os últimos tempos dos vimaranenses, que já em Portimão tinham somado vários erros que lhes custaram a derrota. Ontem, o V. Guimarães tomou as rédeas do encontro, tendo apresentado altos níveis de posse de bola, nem sempre sinónimo de assertividade e eficácia. As poucas oportunidades claras de golo – a melhor na 1ª parte foi quando Tozé rematou à figura de Joel Pereira num rápido contra-ataque – geravam alguma preocupação nas bancadas. Mérito seja dado ao V. Setúbal, com um bloco muito coeso na operação defensiva. Lito Vidigal colocava três ou quatro unidades à frente da linha da retaguarda, tirando espaço para os desequilíbrios de Tozé e André André. Ofensivamente, a turma do Bonfim não foi muito produtiva, ainda que Nuno Pinto tenha posto Douglas à prova num livre, aos 50’. O V. Guimarães manteve a toada de domínio na 2ª parte, com al- gumas jogadas de qualidade, mas só chegou ao golo através do potente golpe de cabeça de Osório, após livre de Tozé. A partir daí a equipa da casa soltou-se um pouco mais e somou mais duas ou três boas oportunidades para dilatar a vantagem, mas aí falhou na finalização. Quando parecia estar tudo encaminhado para o V. Guimarães triunfar, o V. Setúbal chegou ao empate. Prémio para os visitantes e castigo para os da casa. *