Record (Portugal)

MAIS UM ERRO MAIS UM DESLIZE

Douglas ofereceu um canto aos sadinos, nos descontos, e Nuno Valente selou o empate de trivela

- CRÓNICA DE ANDRÉ GONÇALVES

VIMARANENS­ES TINHAM TRIUNFO NA MÃO COESÃO DA TURMA DE VIDIGAL FOI TRAVANDO O CAUDAL OFENSIVO DOS MINHOTOS, QUE SÓ MARCARAM DE LIVRE

O duelo de Vitórias esteve muito perto de terminar com o triunfo da equipa da casa, porém Luís Castro viu a sua equipa cometer mais um erro individual que acabou por custar dois pontos. O V. Guimarães tinha o triunfo na mão, até que Douglas ofereceu um canto ao adversário, desnecessa­riamente, e Nuno Valente fez o 1-1 de trivela, na sequência desse canto. É mais um capítulo nesta história de infelicida­de que tem marcado os últimos tempos dos vimaranens­es, que já em Portimão tinham somado vários erros que lhes custaram a derrota. Ontem, o V. Guimarães tomou as rédeas do encontro, tendo apresentad­o altos níveis de posse de bola, nem sempre sinónimo de assertivid­ade e eficácia. As poucas oportunida­des claras de golo – a melhor na 1ª parte foi quando Tozé rematou à figura de Joel Pereira num rápido contra-ataque – geravam alguma preocupaçã­o nas bancadas. Mérito seja dado ao V. Setúbal, com um bloco muito coeso na operação defensiva. Lito Vidigal colocava três ou quatro unidades à frente da linha da retaguarda, tirando espaço para os desequilíb­rios de Tozé e André André. Ofensivame­nte, a turma do Bonfim não foi muito produtiva, ainda que Nuno Pinto tenha posto Douglas à prova num livre, aos 50’. O V. Guimarães manteve a toada de domínio na 2ª parte, com al- gumas jogadas de qualidade, mas só chegou ao golo através do potente golpe de cabeça de Osório, após livre de Tozé. A partir daí a equipa da casa soltou-se um pouco mais e somou mais duas ou três boas oportunida­des para dilatar a vantagem, mas aí falhou na finalizaçã­o. Quando parecia estar tudo encaminhad­o para o V. Guimarães triunfar, o V. Setúbal chegou ao empate. Prémio para os visitantes e castigo para os da casa. *

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CONTRASTE. Nuno valente acarinhado pelos colegas, face ao desalento dos vimaranens­es

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