A decisão é de Vitória
Rui Vitória tem pela frente a equipa mais fraca do atual grupo na Liga dos Campeões antes do clássico. E para os dois jogos uma questão importante a resolver: que centrais utilizar? Na Grécia a questão está resolvida. Com Rúben Dias jogará Conti, o jovem argentino cuja inexperiência prejudicou a equipa em Chaves ao fazer-se expulsar num lance em que não tinha necessidade de travar o adversário com uma falta dura. É a opção mais normal do treinador. Poderia optar por lançar o homem em quem apostará no clássico, mas é melhor pensar num jogo de cada vez.
Optará Vitória por Lema, o outro argentino contratado este defeso, no clássico ou por uma solução alternativa? Qualquer aposta é legítima e é o técnico quem treina diariamente, mas qualquer opção que não seja Lema será uma estocada na confiança do central. Com um mínimo de qualidade será o escolhido. Samaris ou outro levantará a questão do porquê da transferência.
O discurso final de Vieira na última AG foi mau. No tom, no desafio e na vontade de se eternizar. As pessoas que “vão ter de levar” com ele são sócios do clube. Sejam dos No Name Boys, Diabos Vermelhos ou não pertencentes a claques, até porque... não existem. São eles que decidem. E alguns estão preocupados com o bom nome do Benfica. Pudera.