Record (Portugal)

ANANÁS MECÂNICO DE LABORATÓRI­O

- LUÍS PEDRO SILVA

Açorianos já marcaram 13 golos, registo inferior apenas ao do FC Porto, Sp. Braga e Benfica

Treze golos em seis jogos, uma média de 2,16 por jogo. Eis o registo do Santa Clara no regresso ao topo do futebol português. A vocação ofensiva da equipa orientada por João Henriques já levou a que a mesma fosse apelidada de ananás mecânico, numa analogia com a seleção da Holanda que encantou no Mundial’1974, denominada de laranja mecânica. O treinador dos açorianos tinha prometido apresentar um futebol positivo e pragmático, sendo que está a cumprir a palavra e os jogos do Santa Clara têm sido um verdadeiro carrossel de emoções para

O MÉDIO IRAQUIANO OSAMA RASHID ESTÁ EM DESTAQUE NUMA EQUIPA LETAL NOS LANCES DE BOLA PARADA

quem gosta de golos. E o facto é que após seis rondas o Santa Clara apresenta o quarto melhor ataque da Liga, com 13 golos, registo superado apenas pelo FC Porto (16), Sp. Braga (15) e Benfica (14). Esta elevada produção ofensiva da formação açoriana é explicada pela capacidade de aproveitam­ento dos lances de bola parada. De facto, sete dos 13 golos apontados nasceram na sequência de jogadas de laboratóri­o. Três deles na sequência de pontapés de canto, outros dois na sequência de livres diretos e mais dois após lançamento­s laterais.

Referência bem substituíd­a

Esta capacidade ofensiva do Santa Clara permitiu superar a ausência da sua referência ofensiva. O brasileiro Thiago Santana lesionou-se diante do Boavista e desde então a equipa já fez sete golos. O médio Osama Rashid e o extremo Fernando têm sido as principais armas ofensivas da formação, sendo que o médio iraquiano regista três golos (bisou com o Boavista e marcou ao Nacional), enquanto Fernando soma dois (um ao Boavista e outro ao Nacional).

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FESTA. Ataque dos açorianos está de mira afinada

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