Record (Portugal)

Tropeção inédito adia qualificaç­ão

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Até ao encontro com o Kairat, o Sporting tinha um registo absolutame­nte perfeito em encontros da Ronda Principal – ou equivalent­e – da mais importante competição europeia de clubes. Tinham sido 18 encontros só com vitórias, mas foi nesta renovada edição como Liga dos Campeões que os leões caíram (1-2). O apuramento continua na mão do vicecampeã­o europeu, uma vez que o empate com o Feniks basta – até a derrota pode ser suficiente –, mas terminar na 1ª posição e evitar os tubarões na Ronda de Elite tornou-se muito mais complicado. O resultado acaba por camuflar aquilo que foi a toada do encontro em Pristina, no Kosovo. É que os homens de Nuno Dias entraram a todo o vapor e criaram uma série de oportunida­des logo nos primeiros minutos. A questão é que a formação cazaque só precisou de uma oportunida­de para abrir o ativo. Taynan estava no sítio certo para, com um toque subtil, superar Guitta aos 5 minutos. Curiosamen­te, foi dos pés do guarda-redes leonino que saiu um dos remates mais perigosos em busca do empate, antes de Pany Varela desperdiça­r uma oportuni- dade clamorosa. Quem não marca acaba mesmo por sofrer (outra vez) e o Kairat ampliou, por intermédio de Rangel, que atirou após assistênci­a de... John Lennon. A insistênci­a ofensiva leonina lá acabou por dar frutos aos 15’, quando Alex Merlim serviu Erick, que não perdoou na cara de Higuita. O embalo era tal que o Sporting ficou à beira do empate um minuto depois, mas o azarado Pany Varela rematou ao poste na sequência de um bom trabalho individual. Sem surpresa, o 5x4 dos campeões nacionais apareceu na segunda parte, com uma das melhores oportunida­des a surgir no último minuto. Só mesmo a inspiração de Higuita negou o golo do empate a Deo. *

EM 18 JOGOS NESTA RONDA, O SPORTING SÓ SABIA VENCER. RESTA AGORA AFASTAR AS DÚVIDAS DIANTE DO FENIKS

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