Fernandes magoado com a Federação
David Fernandes, olímpico no Rio’2016 e com outras presenças em Europeus e Mundiais, está magoado pelo facto de não ter sido informado pela Federação (FPC) de que deixaria o nível Top Elite. “A questão é a maneira como fui tratado, como tive conhecimento. Recebi um email do Comité Olímpico [COP] a dizer que tinha de devolver o valor da bolsa [1.375 euros], na totalidade e não o excedente. Explicaramme que tinham recebido uma proposta da Federação para baixar de nível”, conta. “Questionei a Federação do porquê de não ter sido informado. Estive no Mundial, depois na semana seguinte com o presidente, e na Madeira, já em setembro, com um dos vice-presidentes. Ninguém me disse nada, e depois recebo a notícia por outras vias.” Que explicação deu então a FPC? “Disseram-me que ouve uma falha de comunicação. De qualquer maneira, quando a Federação propôs a alteração de escalão devia ter-me dito sobre essa possibilidade para não ser apanhado desprevenido.”
Despromoção
Mas concorda o velejador do CN do Funchal com a saída do nível máximo para passar a receber agora 600 euros num escalão inferior? “Não cumpri na seletiva, mas três semanas antes estive gravemente doente. Depois fui para estágio, solicitei acompanhamento médico e a Federação disse que não tínhamos. Os critérios dizem que podia ficar de fora, mas também que um atleta com historial, currículo e que seja benéfico para a equipa pode ser convocado. Não me deram o benefício da dúvida. Só fiz o Mundial porque foi em Portugal.” *