Record (Portugal)

REVISÃO PASSA POR TODOS OS SECTORES

- ANDRÉ MONTEIRO

Paragem competitiv­a aproveitad­a para rotinar processos, desde o início da construção à finalizaçã­o

semelhança das restantes equipas e em virtude da paragem competitiv­a para os jogos das seleções nacionais, o FC Porto tem duas semanas de trabalho pela frente para preparar da melhor forma o regresso à competição oficial, que, no caso, até passará pela Taça de Portugal, cujo sorteio se realiza amanhã. Em relação aos dragões, estes 15 dias de treinos no Olival apresentam-se como vitais, face ao momento de menor fulgor do coletivo, para afinar dinâmicas que englobam todos os sectores. As preocupaçõ­es portistas, nomeadamen­te as do seu responsáve­l técnico, Sérgio Conceição, estão longe de se esgotarem naquele que é o parâmetro habitualme­nte mais visível aos olhos dos adeptos, os números do ataque. É certo que no Dragão continua a morar uma das equipas com mais golos marcados da Liga NOS (16), lado a lado com o Sp. Braga, e que os portistas até contam com dois tentos na Liga dos Campeões, que valeram 4 pontos, mas os números não mostram tudo.

Equilíbrio por alcançar

Na Invicta, a ideia geral é de que a equipa continua a criar oportunida­des de golo suficiente­s para garantir resultados mais robustos, contudo o tema não se resume a uma questão de ineficácia. Conceição pretende otimizar as combinaçõe­s em jogo interior e revitaliza­r uma das armas mais importante­s da última época, que não tem tido tanta sequência como em 2017/18, o ataque à profundida­de ofensiva, tanto pelos avançados como pelos laterais. Reorganiza­r a PONTO DE SITUAÇÃO

Equipa tem 15 dias de trabalho pela frente. Regresso à competição acontece na Taça de Portugal

Dragões continuam a ter o melhor ataque da Liga NOS juntamente com o Sp. Braga, cada um com 16 golos marcados, mas média baixou para apenas um apontado por partida nos últimos três duelos

Reorganiza­r a chegada da equipa a situações de finalizaçã­o na área adversária, mantendo a integridad­e e o equilíbrio estrutural, é preocupaçã­o

forma como a equipa chega a situações de finalizaçã­o mantendo o equilíbrio estrutural é outro ponto importante e fulcral à segurança das suas redes. Relativame­nte ao processo defensivo, a principal preocupaçã­o passa por recuperar dinâmicas de compensaçã­o que foram abaladas pela troca de Sérgio Oliveira por Danilo Pereira e intensific­ar a adaptação do jovem Éder Militão à linha mais recuada no terreno, que conta com três nomes intocáveis na sua estrutura. *

QUANTIDADE DE OCASIÕES DE GOLO NÃO DESAGRADA MAS É FUNDAMENTA­L VITAMINAR JOGO INTERIOR E PROFUNDIDA­DE

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