A PROVA DOS NOVE É A QUE AÍVEM
Golearo Liechtensteinfoi umaformalidade antes do jogo comaBósnia, decisivo parao apuramento
Já não há a lengalenga dos jogos fáceis”, disse João Carvalho antes da dupla jornada dos sub21. Até pode ser verdade, mas poucos acreditavam num resultado que não a vitória de Portugal quando pela frente estava o frágil Liechtenstein. Normalmente, neste tipo de jogos, a dúvida é saber quantos golos marca a equipa mais forte. Para isso foi preciso encontrar o espaço que o Liechtenstein tentou não dar. A equipa subida, com os laterais bem abertos, possibilitando a exploração de zonas interiores por parte dos extremos; circulação de bola rápida; passes verticais que rasgavam as linhas do adversário; futebol apoiado ou, por vezes, bolas longas; as iniciativas individuais de jogadores como João Filipe.
Portugal fez de tudo no jogo de ontem. Marcou de bola corrida, com o pé e de cabeça, e ainda de bola parada, seja de livre direto, penálti ou canto. E mais: perante uma equipa que defendeu como pôde, oitos dos nove golos foram marcados dentro da grande área. Sinal do futebol praticado com critério, repleto de movimentações, dinâmica e criatividade. Foi uma goleada, como se esperava, e que até podia ter sido mais dilatada: Portugal fez 38 remates, sendo que 20 saíram na direção da
O 9-0 ENTRA PARA A HISTÓRIA COMO A MAIOR GOLEADA DE SEMPRE CONSEGUIDA POR UMA SELEÇÃO SUB-21 PORTUGUESA
baliza. O 9-0 entra para a história como a maior vitória de sempre dos sub-21 . Destaque para Heriberto Tavares, autor de quatro golos e uma assistência. Dever cumprido, agora vem a Bósnia, o jogo que interessa. *