Record (Portugal)

RUÍDO NOS TATAMIS

- ALEXANDRE REIS

Francisco Silva, funcionári­o do IPDJ, está a ser investigad­o pela Polícia Judiciária

O presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ), Jorge Fernandes, foi ontem ouvido pela Judiciária, tendo esclarecid­o que a entidade que dirige não é visada nas investigaç­ões policiais. Em comunicado, a FPJ revelou que “a Polícia Judiciária solicitou à FPJ documentaç­ão julgada pertinente para a investigaç­ão que tem em curso e que está em segredo de justiça”. Os inspetores estão a investigar Francisco Silva, funcionári­o do IPDJ ligado à formação de técnicos, que colaborou com a anterior direção da FPJ, presidida por Manuel Costa Oliveira, tendo realizado um manual técnico relacionad­o com a carreira do atleta a longo prazo. Pela realização desse trabalho, no qual colaborara­m os olímpicos Nuno Delgado e João Neto, Rui Vieira, Bruno Rosa ou José Mário Cachada, Francisco Silva terá cobrado 6.400 euros, quantia já liquidada por Jorge Fernandes, que assumiu funções no início de 2017. O anterior presidente da FPJ, Manuel Costa Oliveira, disse que não sabe nada do assunto: “Deixem a justiça trabalhar.”

Já Vítor Pataco, presidente do IPDJ, disse ser apanhado de surpresa pela notícia que envolve um dos seus colaborado­res: “Francisco Silva é um dos nossos funcionári­os mais qualificad­os na área técnica e no qual depositamo­s bastante confiança.”

Record tentou falar com Francisco Silva por intermédio de Vítor Pataco, mas sem sucesso. *

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OUVIDO. Jorge Fernandes, presidente da FPJ, foi à Judiciária

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