Record (Portugal)

Não é não!

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Apesardos danos visíveis que o ‘caso Mayorga’ jáprovocou em redordafig­urade Crist ia noRonal do, nunca haverá maneira de apagaraqui­lo que o ‘capitão’ da Selecção portuguesa fez ao serviço do Sporting, Manchester Unite de Real Madrid, para alémd aquilo que ainda possa fazer na Juven tu seda própria Selecção Nacional. Nas quatro linhas [vide texto principal ], Crist ia noRonaldoé um atleta singular e de topo e issoéin alienável em termos de memória futura, excepto numa situação limite de condenação a prisão perpétua(cenário-limite possível ). A estratégia da sua defesa jurídicas eráevit aro julgamento( no estado do Nevada ), mas avida continua, embora na FPF se tenha entendido, contudo nunca assumido, que adefesajur­ídic o-desportiva deCRp assaria pordispens­á-lo daparticip­ação naLigadas Nações,enquanto a Juventus continuava naturalmen­te a convocá-lo. Queremos todos que Cristiano Ronaldo não seja culpado dos crimes que lhe apontam,mas este caso também serve para perceberas dependênci­as e as fraquezas das instituiçõ­es perante umindiscut­ível grande jogadorde futebol. O discurso excessivam­ente louvaminhe­iro faz pensar. Como faz pensara incapacida­de de umaFPF,seja através dasuacúpul­a directiva, queratravé­s do selecciona­dor, emmanter-se numaposiçã­o suficiente­mente autónomae independen­te para podergerir­as situações sem colocarem causa a sua imagem. Se Cristiano está disponível para aJuventus, tem de estardispo­nível para aSelecção. De cócoras, não. E não é não!

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