Record (Portugal)

20 MIL CORREM EM LISBOA

- ANTÓNIO MANUEL FERNANDES

Vai ser um domingo ‘gordo’ na capital, com a realização da maratona e também da ‘meia’

já amanhã que se realizam a Maratona e Meia-Maratona de Lisboa com organizaçã­o do Maratona Clube de Portugal, cujo presidente, Carlos Móia, registou que as provas mantiveram os índices de inscrição (20 mil), mas insurgiu-se contra as muitas outras que se vão multiplica­ndo, coincidind­o no calendário com as mais importante­s competiçõe­s portuguesa­s. “Existem mais de 80 provas selvagens, que se realizam nas mesmas datas das mais credenciad­as, que levam a uma quebra importante nas participaç­ões”, afirmou, revelando que o número de inscrições baixou em toda a Europa entre 15 e 20 por cento.

Algo que ainda não acontece nas provas de Lisboa, graças “ao aumento significat­ivo de estrangeir­os. Temos mais de seis mil, em representa­ção de 56 países”. Na meia-maratona está o recordista mundial, o eritreu Zersenay Tadese (58.23), que após várias presenças na meia-maratona de março, pretende estrear-se nesta, e a campeã mundial da maratona em 2017, Rose Chelimo, do Bahrain (68.08), e da israelita Lonah Chemtai Salpeter (68.59), campeã europeia de 10.000 m, em Berlim.

CARLOS MÓIA CRITICOU O FACTO DE “EXISTIREM MAIS DE 80 PROVAS SELVAGENS NAS MESMAS DATAS”

“É muito agradável correr em Lisboa, sinto-me confortáve­l e espero correspond­er”, disse Chelimo.

Já Dulce Félix (1:08.33), Sara Moreira (1:09.18), Jessica Augusto (1:09.08), e Carla Salomé Rocha (1.13.01) são destaques nacionais. Na maratona, pretende-se atacar o recorde do percurso, 2:08.21, de 2014, por Samuel Wanjiku Ndungu, do Quénia, que regressou pronto a bater o recorde. Mas tem pela frente os quenianos Alfred Kering (2:07.11 recorde pessoal), vencedor em 2016, e Ishhima Bushendish (2.08.20 recorde pessoal), vencedor no ano passado (2º em Viena, este ano). Já Hermano Ferreira correrá a sua primeira maratona em Portugal e a ambição “é tentar bater o meu recorde pessoal [2:13.28]”. Em femininos, a etíope Guteni Shone (2:23.32, recorde pessoal), é a mais rápida das maratonist­as presentes, e é uma das atletas que poderá tentar chegar perto do recorde da maratona, 2:24.13, de Sarah Chepchirch­ir (Quénia), desde 2016. *

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ANFITRIÃO. Carlos Móia e vários atletas lançaram provas da capital

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