CORRIDA DO DRAGÃO
Após Benfica e Sporting, FC Porto também aposta em prova com passagem pelo interior do estádio
A moda da corrida aí está e quando falamos dos grandes clubes é inevitável associar o atletismo à passagem por locais estratégicos capazes de seduzir os milhões de adeptos. Foi assim que aconteceu com a Corrida do Benfica, com passagem pelo interior do Estádio da Luz, e o Sporting mais tarde fez o mesmo. Agora, é a vez do FC Porto proporcionar uma visita à zona do relvado do Dragão, numa corrida de 10 km. A aposta do clube da cidade Invicta surge numa fase em que a sua secção de atletismo está suspensa desde 2010. Uma decisão motivada pela discordância com uma alteração de regulamentos feita pela federação, impedindo a livre contratação de atletas estrangeiros, depois de os portistas terem sido campeões nacionais em femininos. E esta Corrida do Dragão pode representar o primeiro passo para o reacender da chama para um dia os azuis e brancos regressarem oficialmente ao atletismo. “O FC Porto faz falta ao desporto nacional em qualquer modalidade”, refere a Record José Regalo, antigo recordista nacional dos 3.000 metros obstáculos e um dos expoentes máximos do FC Porto, sendo um dos primeiros atletas a ter uma dimensão internacional ao serviço dos dragões – foi o 3º do Mundo e 2º europeu dos 5.000 metros em 1988, quando foi finalista olímpico em Seul e esteve quase toda a época imbatível na légua. “Quando somos adeptos de um clube é natural que o peso da camisola que vestimos tenha um outro significado bem maior. Foi isso que aconteceu comigo”, acentua Regalo, que representou depois o Benfica e o Sporting. “Aliás, quando o Benfica foi a se- guir campeão nacional fê-lo à custa de muitos atletas que estavam no FC Porto. Tínhamos uma equipa muito forte”, lembra o antigo fundista.
Evolução e... despedida
Uma das grandes alterações deveu-se à ida do prof. Fonseca e Costa para o Porto no final dos anos 70. Foi Alfredo Barbosa, antigo fundista do clube, quem convenceu aquele que pouco tempo depois seria o treinador que levaria aos Jogos Olímpicos José Sena (Moscovo, em 1980) e Aurora Cunha (Los Angeles, em 1984). “Inicialmente, até fiquei em casa do Alfredo Barbosa. Aquilo era uma
espécie de albergue para muita gente”, lembra Fonseca e Costa. No século passado, o FC Porto só foi uma vez campeão nacional em 1952, sem a presença de Benfica e Sporting (ausentes por discordarem de uma decisão federativa), e na viragem do século. E, apesar dos muitos recordes e do título olímpico de Fernanda Ribeiro em 1996, o clube acabou com o atletismo em 2010 por se sentir atraiçoado com a mudança de regulamentos. E assim permanece... *
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