SELEÇÃO APERTA ESTREIA DE MBEMBA
Risco de fazer três jogos numa semana levanta dúvidas sobre a utilização na Taça NA RECEÇÃO AO ZIMBABUÉ FOI MÉDIO E CAPITÃO E DEVERÁ REPETIR FORA. CONCEIÇÃO COM PROBLEMA NO EIXO DA DEFESA
O vírus FIFA é um problema do qual os grandes clubes não se livram sempre que há paragens para as seleções e este interregno não foge à regra para o FC Porto, mesmo que o próximo jogo seja para a Taça de Portugal e frente a um adversário dos Distritais. Entre os internacionais há candidatos assumidos a defrontar o Vila Real, especialmente um que nunca vestiu a camisola dos dragões em encontros oficiais, mas cuja ambição pode estar seriamente comprometida, como é o caso de Chancel Mbemba. O congolês é apontado à titularidade na Taça, mas o facto de ter feito os 90 minutos na receção ao Zimbabué, no sábado, e ter no horizonte uma utilização idêntica, amanhã, no terreno do mesmo adversário, levanta sérias dúvidas sobre a sua disponibilidade para sexta-feira.
Sendo Mbemba capitão e peça nuclear na seleção da República Democrática do Congo, onde jogou a médio, não dá grandes alternativas ao selecionador se não colocá-lo novamente em campo de início na viagem ao Zimbabué, onde os congoleses estão obrigados a vencer para se manterem na rota da CAN’2019. Confirmando-se esse cenário, o jogador, de 24 anos, que vem de uma longa paragem competitiva e de uma lesão que o manteve limitado cerca de dois meses e meio, depara-se com a possibilidade de ter de fazer três jogos no espaço de uma semana, com viagens longas, o que não é comportável.
Razia de centrais
Certo é que Sérgio Conceição tem cinco centrais no plantel (Mbemba, Éder Militão, Diogo Leite, Chidozie e Felipe), mas só este último está a trabalhar no Olival. Todos os outros encontram-se nas seleções, sendo que Chidozie deve ser o primeiro a regressar. *