UM BANCO DE OURO
Goleada só chegou com Daniel Rodrigues, Gerson e Pedro Brazão em campo. Antes, estava difícil
Com a qualificação para a Ronda de Elite no bolso, a Seleção Nacional de sub-17 entrou no derradeiro jogo de apuramento disputado no Municipal de Aveiro em ritmo descontraído, demasiado descontraído, o que era aceitável, tendo em conta o resultados das duas primeiras jornadas: 10-0, ao Cazaquistão, e 3-0, à Bielorrússia. Pese embora este estado de espírito, Portugal assumiu o jogo desde início e, sem grandes correrias, acabou por chegar ao golo, num lance de insistência de Famana Quizera, que marcou em todos os encontros desta fase de qualificação. E poderia ter dilatado a vantagem, antes do intervalo, não fosse, num par de ocasiões, a ineficácia dos dianteiros da equipa comandada por Emílio Peixe. Goradas as iniciativas lusas e quando nada o fazia prever, eis que Sparkes surge na área portuguesa e restabelece a igualdade, numa jogada em que a defensiva não fica totalmente isenta de culpas. O selecionador nacional não estaria, naturalmente, satisfeito nem com o resultado e ainda menos com a atitude de alguns dos jovens internacionais portugueses. E, entre os 57 e os 58 minutos, promoveu três alterações que renderam... três golos (Gerson (2) e Pe-
“ESTAMOS MUITO SATISFEITOS COM O COMPROMISSO E COM A ATITUDE DOS JOGADORES EM DIGNIFICAR O NOSSO PAÍS” “OBJETIVO, APÓS AQUALIFICAÇÃO, ERA FAZER NOVE PONTOS E ESTAR NO PRIMEIRO POTE DO SORTEIO DARONDADE ELITE” EMÍLIO PEIXE, selecionador nacional de sub-17
dro Brazão) e duas assistências (Daniel Rodrigues e Pedro Brazão).
A partir daí, os sub-17 portugueses reaproximaram-se daquilo que tinham mostrado nos encontros anteriores e conseguiram mais um triunfo tranquilo, perante um País de Gales que joga um pouco mais do que a classificação deste Grupo 11 demonstra. Uma última nota para a capacidade finalizadora dos pupilos de Emílio Peixe, que terminam esta fase com um golo sofrido e 17 marcados. É obra! *