Líder Medina sorri a caminho da 3ª ronda
Gabriel Medina, brasileiro de 24 anos que é o único surfista a poder sair de Peniche com o título mundial no bolso, entrou ontem da melhor forma numa prova que venceu no ano passado, e não escondeu a felicidade por voltar a vestir a camisola amarela (de líder), que não utilizava desde que em 2014 conquistou, aos 20 anos, o primeiro título mundial da história do Brasil.
“O mar estava muito difícil mas estou feliz por avançar. É bom vestir esta camisola e estou feliz. Tenho aqui a minha família, os meus amigos e agora é só esperar que o mar melhore”, confessou o surfista de Maresias, que recusa qualquer tipo de pressão adicional. “Vou heat a heat até tentar vencer, procurando ser inteligente e competitivo”, assegurou. Quem apanhou um grande susto foi... Felipe Toledo, 2º do ranking. O também brasileiro foi relegado para a repescagem mas sobreviveu a essa fase com uma vitória sobre Samuel Pupo. “Está muito difícil, mas esta vitória dá-me confiança. Passar esta ronda é muito importante para mim. Entrar naquele tubo foi a maior felicidade do Mundo. As ondas tubulares estão todas a fechar”, admitiu.
Caso Toledo avance mais uma ronda, Medina já não pode ser campeão nesta prova e a decisão segue adiada para a última etapa, em Pipeline (Havai). *