Record (Portugal)

EMPRÉSTIMO TERÁ LIMITE DE 40 MILHÕES

Oferta obrigacion­ista de novembro será superior a 30 M€, mas ficará abaixo de 60 M€

- VÍTOR ALMEIDA GONÇALVES

O empréstimo obrigacion­ista do Sporting não deverá exceder os 40 milhões de euros. Segundo Record apurou, é este o limite definido pela administra­ção da SAD e já do conhecimen­to do sindicato bancário que está a preparar o lançamento da operação. Os leões terão de reembolsar uma oferta obrigacion­ista de 30 milhões de euros até 26 de novembro, a mesma que foi adiada em maio. O novo empréstimo será colocado no mercado em data própria, na certeza de que tal não terá, necessaria­mente, de acontecer antes desse dia, uma vez que, sabe o nosso jornal, o Sporting tem garantidas as condições para o referido reembolso independen­temente do refinancia­mento já negociado. Neste, para lá dos 30 milhões que, direta ou indiretame­nte, servem para fazer face ao valor contratado em 2015, o Sporting admite financiar-se com mais 10 milhões de euros em obrigações, até ao limite de 40 M€, o que dependerá, também, da procura.

A SAD tinha a possibilid­ade, assegurada desde abril, de fazer “uma ou mais emissões até ao montante máximo de 60 milhões de euros”, como foi comunicado então à CMVM, “a realizar [até ao

SINDICATO BANCÁRIO QUE VAI SUPORTAR A OPERAÇÃO É MAIS ALARGADO E DE MAIOR PESO DO QUE ESTAVA PREVISTO

final de 2018] mediante ofertas públicas de subscrição de obrigações ordinárias, com uma maturidade não superior a 4 anos e valor nominal unitário de 5 euros”. O objetivo do valor adicional seria financiar “atividade corrente, designadam­ente cumpriment­o de serviço de dívida e tesouraria, no montante inicial de 15 milhões de euros”. O contexto hoje é diferente e, apesar dos sinais de alarme, a equipa de Frederico Varandas entende que a situação de tesouraria do Sporting está estável e controlada. Os detalhes do empréstimo obrigacion­ista foram trabalhado­s quase a partir do zero e estão a ser ultimados (desde logo, a taxa de juro), mas já não há dúvidas de que a operação avançará em novembro e terá a suportá-la um conjunto de bancos mais alargado e de maior peso do que estava reunido anteriorme­nte. *

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GESTÃO. Equipa de Varandas entende que tesouraria está controlada

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