AT L ÉT ICO OURIENSE
Pereira, empenhado em “continuar a alimentar o ego da equipa” e em “fazer renascer o velho Atlético Ouriense”.
Direito por linhas tortas
A história deste regresso é quase tão improvável como as inesperadas conquistas de 2012/13 e 2013/14. Da glória ao fracasso, as bicampeãs caíram na 2ª Divisão no final de 2016/17. O interregno foi de uma época, mas o regresso só surgiu à conta de uma... desistência: asfixiada por uma crise diretiva, a União Ferreirense (de Ferreiros, na freguesia de Moita, em Anadia) bateu em retirada da 1ª Divisão, oferecendo ao At. Ouriense a possibilidade de garantir na secretaria aquilo que não tinha conseguido conquistar em campo. Em bandeja de ouro, mas não de mão beijada, já que as oureenses tinham falhado a subida... por um golo. Depois de terem vencido sem apelo nem agravo a Série E do Campeonato de Promoção, o At. Ouriense lutou palmo a palmo com o Marítimo na fase seguinte, mas não resistiu à melhor diferença entre golos marcados e sofridos das madeirenses, superior por apenas um golo... O karma trataria de recompensar as oureenses. “Fizemos uma época fantástica, com uma única derrota, um deslize que nos custou todo o trabalho que tínhamos feito. No meio da infelicidade do Ferreirense veio a felicidade para Ourém. Foi a melhor recompensa que nos podiam ter dado”, realça Daniela Pereira, uma das capitãs desta equipa. *