QUESTÃO DE HONRA INSPIRA A REVOLTA
Goleada sofrida em casa na época passada deixou amargo de boca. Adeptos exigem triunfo redentor
O dérbi do Minho é sempre um jogo especial, mas para o V. Guimarães afigura-se como uma questão de honra depois da goleada averbada (0-5) no último duelo, o pior desaire de sempre no Berço contra o grande rival. A semana até começou relativamente calma nas redes sociais, mas já começaram as primeiras manifestações de que “é para ir para cima deles”, que naturalmente vão intensificar-se nos próximos dias. O embate disputado em fevereiro foi demasiado penalizante para o Vitória. Ausência controversa de Raphinha do onze; desvantagem madrugadora devido a um golo de Dyego Sousa; penálti muito contestado que deu o 0-2 e resultou na expulsão de Wakaso; lesão de Pedro Henrique ao intervalo; ataque cerrado de Júlio Mendes ao árbitro Bruno Paixão no final da partida e... despedimento de Pedro Martins que abriu caminho à chegada de José Peseiro até final da temporada.
Na era do atual presidente, existe algum défice para o V. Guimarães batalhas com o Sp. Braga em DÉRBIS NO BERÇO
NA ERA JÚLIO MENDES Época Prova Resultado 17/18 L d.0-5 16/17 L d.0-1 15/16 L d.0-1 14/15 L v.1-0 14/15 TP d.1-2 13/14 L v.1-0 12/13 TP v.2-1 (a.p.) 12/13 TL e.0-0 12/13 L d. 0-2 casa, mas que resulta sobretudo do ciclo negativo que o conjunto orientado por Luís Castro vai tentar encerrar. São três derrotas consecutivas, com 0-7 em golos, algo que não é normal em face da motivação com que os vimaranenses costumam encarar as receções aos bracarenses. As primeiras opiniões vertidas pelos adeptos, ainda influenciadas positivamente pela barrigada de golos ao Valenciano, na Taça de Portugal, reclamam um triunfo redentor que permita ao V. Guimarães marcar posição perante o rival. Apesar do triunfo contra o V. Setúbal ter escapado nos descontos, o sucesso seguinte em casa do Marítimo foi marcante e pode ter aberto um ciclo de sucesso. *