‘Surpresa’ com prazo e uma boa ideia de Manta
Até que ponto a permanência de Óliver no onze e a ida de Herrera para o banco podem ter continuidade?
O contexto caseiro do jogo ajudou certamente à decisão de Sérgio Conceição, é até crível que o mesmo possa repetir-se nos próximos tempos, mas dificilmente o mexicano deixará de pontificar entre os preferidos do seu técnico. O seu perfil de box-to-box de grande potência física assenta bem aos princípios de jogo reiterados por Sérgio.
Ciente de que o FC Porto se sente confortável a jogar em profundidade, Nuno Manta fez bem ao tentar condicionar a saída de bola portista?
Sim. O risco assumido, que inevitavelmente ofereceu mais espaço aos dragões no último terço pretendia o seguinte: evitar uma asfixia e um domínio territorial tais que muito provavelmente resultariam mais tarde ou mais cedo em golos portistas e ter a oportunidade de recuperar a bola em terrenos adiantados para, assim, estar mais perto do golo. Ao ‘pedir’ a verticalização do jogo portista, Nuno Manta diminui o peso do meio-campo adversário na construção de um ascendente e, assim, a sua equipa nunca foi subjugada.
Que significado tem o regresso do FC Porto à liderança neste momento? Pouco, ainda que estar em 1.º lugar, no caso lado a lado com o Sp. Braga, seja sempre positivo. Daqui a duas jornadas os arsenalistas visitam o Estádio do Dragão… mas até lá há ainda três jogos para outras tantas competições.