JARDEL TRISTE MAS SEM CASTIGO
POR NÃO TER PODIDO AJUDAR A EQUIPA Gesto do capitão não foi empolado internamente. Nos planos de Vitória para a receção ao Ajax
Jardel ficou triste com a expulsão no encontro com o Moreirense, anteontem à noite, mas não será alvo de qualquer castigo interno. O defesa-central entra nos planos de Rui Vitória para a receção ao Ajax, quarta-feira, mas estará ausente da visita ao Tondela, de hoje a uma semana.
O futebolista brasileiro viu o cartão vermelho direto aos 76 minutos, depois de ter atingido, com o cotovelo, Arsénio, quando os jogadores das duas equipas formavam barreira, na área dos visitantes, antes de Jonas cobrar o livre.
No final do encontro, Jardel confessou, a círculos próximos, ter ficado “muito triste”, não só com a derrota das águias, mas com a expulsão, que deixou a equipa reduzida a dez elementos quando procurava anular a desvantagem de dois golos. Sendo capitão, o defesa-central sabe que tem responsabilidades acrescidas, daí que não tenha es-
ESTA FOI A SEGUNDA EXPULSÃO DO CAMISOLA 33 AO SERVIÇO DAS ÁGUIAS, A PRIMEIRA COM VERMELHO DIRETO
condido alguma mágoa por não ter podido ajudar a equipa. De qualquer forma, a atitude de Jardel não foi empolada internamente, nem sequer houve necessidade de pedir desculpas aos compa-
O histórico de Jardel mostra, de resto, que o defesa-central é um jo- gador disciplinado. Em sete anos e meio, esta foi a segunda expulsão do brasileiro ao serviço das águias, a primeira com vermelho direto. É preciso recuar a 1 de maio de 2011 (havia sido contratado em janeiro desse ano, para substituir David Luiz) para encontrarmos a última expulsão. Em Olhão, diante da equipa de onde se transferiu para o Benfica, viu o segundo vermelho aos 68 minutos, depois de ter derrubado Yontcha.
Em Portugal, abandonar um jogo mais cedo devido a um cartão vermelho direto não é inédito para Jardel. Aconteceu no Estoril, pri-