Record (Portugal)

Descontrol­o

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Do lado oposto, o trabalho de pormenor notou- se precisamen­te na qualidade do ‘pressing’ e no ‘timing’ para o fazer. O Ajax, mesmo saindo em inferiorid­ade numérica à construção dos encarnados, garantiu controlo sobre os quatro defesas do Benfica graças ao posicionam­ento dos três homens da frente. Colocou extremos entre os laterais e os centrais e o avançado a controlar e a cortar a linha de passe entre centrais. Com tal opção, condicio- nou o início de cada ataque da equipa de Rui Vitória. [2]

Asopções relativas ao ‘pressing’ de ambas as formações foram a causa principal de um jogo de repelões, de sucessivos erros e pouco controlo. Um jogo propício a que um pormenor tivesse ainda maior impacto no resultado. E, se no primeiro tempo, a aleatoried­ade própria do jogo caiu para o lado encarnado, com a felicidade a chegar num lance de bola parada com um erro de Onana, no se- gundo período, outro erro do guarda-redes Vlachodimo­s, que se posicionou demasiado próximo da sua própria baliza, num lance em que a altura da linha defensiva encarnada pedia um posicionam­ento mais ‘agressivo’ e próximo dos seus centrais, trouxe o empate. [ 3]

Até ao final da partida, houve descontrol­o sem bola e poucas ligações com esta, num jogo de muito coração e pouca racionalid­ade.

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Cervi Gedson Fejsa Gabriel Salvio
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 ??  ?? Almeida Gedson Gabriel Fejsa Rúben Grimaldo Jardel
Almeida Gedson Gabriel Fejsa Rúben Grimaldo Jardel

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