Sem ‘pensador’ nem ‘matador’... fica mais difícil
Pizzi no banco foi a grande surpresa da partida?
A grande surpresa e também a aposta mais arriscada de Rui Vitória. Independentemente de estar num momento menos fulgurante face ao arranque de temporada, Pizzi é o estratega. É ele quem pensa e filtra as ações atacantes. Quando não está em campo, a equipa sente dificuldades em dominar o jogo, não cria tantas situações para marcar. Pior: Vitória ainda não encontrou quem o substitua em condições. Candidatos até há muitos, mas o técnico tarda em identificá-los.
As lesões foram um adversário suplementar para as águias?
Sem dúvida. Salvio e Jonas são elementos essenciais. O argentino – para além de poder finalizar – pela capacidade que tem em provocar desequilíbrios, o brasileiro por – mesmo longe do seu melhor – ter um ‘feeling’ especial para colocar a bola na baliza. Perder os dois ao longo do jogo foi demasiado penalizante para o Benfica, até porque quem os rendeu não brilhou.
O Benfica dá sinais de estar afetado psicologicamente?
Em determinados momentos. São quatro jogos seguidos sem ganhar, com expulsões, penáltis falhados, lesões, erros improváveis e ocasiões soberanas desperdiçadas como a de Gabriel ontem ao cair do pano. Fisicamente também há vários elementos aparentemente esgotados.
O ciclo negativo terminará em Tondela?
No domingo saberemos...