Record (Portugal)

MARQUES CRITICA PARTIDOS POLÍTICOS

- PEDRO MORAIS

Diretor de comunicaçã­o dos dragões aponta “subserviên­cia” em relação ao Benfica

Francisco J. Marques voltou a integrar o painel do programa Universo Porto - da Bancada, na noite de ontem, no qual abordou os processos jurídicos existentes em torno do rival Benfica. Um desses casos foi o E-Toupeira, que valeu duras críticas do diretor de comunicaçã­o do FC Porto ao Parlamento português e, por consequênc­ia, aos partidos políticos, que, no entender do dirigente azul e branco, “prestam subserviên­cia ao Benfica”. “Se fosse outro caso qualquer, iríamos ter comissões parlamenta­res, audiências, tudo e mais alguma coisa. Neste caso, zero. Os partidos fazem subserviên­cia ao Benfica. Todos os casos graves que têm acontecido no país levam a comissões de inquérito no Parlamento. Este não levou a nada. É vergonhoso. Bloco de Esquerda, PAN, Verdes, PS, PSD e PP. É vergonhoso para todos”, começou por dizer Francisco J. Marques, que acrescento­u, de seguida, que todos os partidos estão “reféns” dos encarnados.

“Isto é terrível para o país. Isto é o que impede que o futebol melhore. Estão todos subjugados e reféns do Benfica e, enquanto da esquerda à direita isso for assim, teremos de denunciar. Todos nós temos as nossas convicções políticas, mas nenhum de nós pode ser indiferent­e a esta pouca-vergonha à volta do Benfica”, atirou o responsáve­l azul e branco. “É extraordin­ário que, da esquerda à direita, todos os partidos que têm representa­ção parlamenta­r, não haja um único que tenha coragem de questionar a violação do Citius por intermédio de pessoas a favor do Benfica”, frisou.

Já sobre os emails, Francisco J. Marques referiu que o pedido recente de excecional complexida­de feito pelo Ministério Público comprava que “o melhor está mesmo para vir”.

“Se se chega à conclusão de que se trata de um caso de excecional complexida­de, isto permite tirar a conclusão de que se encontrara­m indícios fortes e deverá sair uma acusação”, sublinhou. *

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ASSERTIVO. Francisco J. Marques espera acusação judicial às águias

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