“Os jogadores foram fantásticos”

Técnico interino aplaude comportamento daequipae diz que “é fácil” encaixar umjovemcomo Miguel Luís quando háqualidade. De resto, agradece acoragemdadireção e quer dar umavitóriaaos adeptos contrao Chaves

Como interpreta este empate, que coloca o Sporting em boa posição de apuramento?

– Sabíamos do poderio do Arsenal. O mais importante foi estarmos focados no nosso plano de jogo, sem nunca o abandonarmos. Fizemos uma excelente partida. Dignificámos o futebol português e o Sporting. Os nossos jogadores foram fantásticos e interpretaram na perfeição o que pretendíamos. Fomos felizes. Não conseguimos os três pontos como queríamos, mas levamos um. É positivo. –Oempatesabeavitória,numjogo de poucas oportunidades?

– Não foi um jogo rico em termos de oportunidades porque foi bastante equilibrado. Podíamos ter sido mais objetivos e eficazes nalguns momentos da transição.

– O Sporting acaba de oficializar MarcelKeizer. Vaicontinuarcomo adjunto e ainda estará no banco como Chaves?

– Vou orientar a equipa até ao Chaves e depois a direção do Sporting irá esclarecer tudo. Estou supertranquilo, a pensar no jogo com o Chaves, independentemente do futuro. Os adeptos merecem uma boa resposta. Quero dar-lhes mais uma vitória. Depois o campeonato pára e tudo será esclarecido.

–E sobre MarcelKeizer?

– É um treinador que trabalhava no estrangeiro, não tenho muito a adiantar porque não o conheço pessoalmente. Irei conhecer e falar com ele, certamente.

– Qual era a ideia ao lançar Miguel Luís? Gostou dasuaexibição?

– É de valorizar a exibição da equipa. Fomos muito compactos. O Miguel encaixou bem na ideia e no plano de jogo. É fácil encaixar um jovem numa equipa recheada de tantos jogadores de qualidade. Já conheço o Miguel desde os 15 anos. Um dia disse-me que o sonho dele era jogar na equipa principal e eu respondi-lhe que o meu era treinar o Sporting. Disse-lhe que havíamos de lá chegar os dois juntos e foi o que aconteceu hoje. Fico feliz por ele e pelo Sporting. É mais um jo- vem a despontar no nosso futebol. –Não se sente injustiçado porpensarquepoderiamerecerumaoportunidade como treinador?

– Estou a ter a minha oportunidade. Adireção teve a coragem de apostar emmim. Mudou umpouco a minha carreira. É o realizar de um sonho. Não estou preocupado com o que vai acontecer a seguir. Estou aqui para defender o Sportinge ajudar no que for capaz. E é assim que vou seguir a minha vida, no Sporting ou noutro clube qualquer. *