“Ouvi coisas muito positivas de Keizer”
Ala admitiu desconhecer percurso do técnico, mas diz ter boas referências de vários colegas
No final do jogo em Londres, Nani foi confrontado com o anúncio de Marcel Keizer como treinador do Sporting. Aos jornalistas, o extremo não escondeu desconhecer o holandês, mas revelou ter boas referências. “Não seguia o trabalho dele, mas ouvi falar coisas muito positivas. Tenho colegas que o conhecem bem. Acredito que não comece já a trabalhar, mas se assim for temos de nos focar na mesma no próximo jogo. Que venha com boas ideias, métodos e seja mais um a ajudar. Nós vamos dar o nosso melhor para ser uma equipa melhor”, afirmou o
“QUERÍAMOS GANHAR, LUTÁMOS COM AS NOSSAS ARMAS, MAS NÃO FOI POSSÍVEL. ESTAMOS AMELHORAR E AEVOLUIR”
internacional português, dando as “boas-vindas” ao holandês. Nani, de 31 anos, considerou ainda positivo o resultado no Emirates. “Foi um empate muito suado contra uma equipa muito forte a competir ao mais alto nível na Premier League. Sabíamos que ia ser muito complicado, mas batemo-nos bem até final. Queríamos ganhar, lutámos com as nossas armas, mas não foi possível. Mas há que salientar o bom trabalho de todo o grupo. Estamos a melhorar e a evoluir”, registou Nani, elogiando os adeptos presentes em Londres. “Mostrámos ser o Sporting, dentro e fora do campo. Estamos a melhorar e quero dar os parabéns aos adeptos, tiveram uma atitude fantástica e um apoio fundamental.”
Por último, o capitão falou da sua ausência da Seleção, explicando respeitar as decisões de Fernando Santos. “O treinador fez as suas escolhas, a mim cabe-me trabalhar bem. Estou sempre à disposição e agora é esperar uma oportunidade. O selecionador é quem decide e temos de respeitar as suas ideias. Quando aparecer uma oportunidade estarei disponível”, frisou o extremo. * O passado de Nani não deixa margem para manobra no que ao afeto dos adeptos do Arsenal diz respeito. A passagem pelo United não foi esquecida, os assobios fizeram-se sentir desde o primeiro minuto, mas subiram ainda mais de tom quando, aos 71’, após a lesão de Lichtsteiner, o camisola 17 decidiu não devolver a bola ao adversário.