Record (Portugal)

“Não há um favorito”

- EMANUEL PESTANA

Chainho, antigo médio dos dois clubes, recorda os duelos madeirense­s e não torce por ninguém

Chainho é um dos jogadores que faz parte da história do dérbi madeirense, pois disputou-os de ambos os lados. O antigo médio vestiu a camisola dos dois clubes – duas épocas no Marítimo e outras duas no Nacional - e participou em oito encontros para a Liga em quatro anos na Madeira. “Sempre que havia um dérbi a Madeira parava. Eram grandes jogos, jogos especiais”, recorda.

O Nacional parte para o dérbi no último lugar e o Marítimo no 12º. Posições distintas na classifi- cação, mas que não levam Chainho a dar vantagem a nenhum dos emblemas: “Era costume nesta altura do ano as duas equipas estarem na parte de cima da tabela. Desta vez não estão muito bem, mas não há um favorito”, aponta, admitindo que o fator casa pode ser determinan­te.

Para o ex-futebolist­a, a receita para uma das equipas sair vencedora será uma boa prestação defensiva. “Quem estiver mais concentrad­o, em termos defensivos, vai ganhar. Estes jogos não se ganham a atacar com todos, mas a defender bem”, observa. Chainho aprendeu a gostar da Madeira e tem uma filha nascida na ilha, mas na hora de apontar a preferênci­a no dérbi de amanhã é neutro. “Gosto das duas equipas e não consigo escolher uma”, refere. *

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CONHECEDOR. Médio esteve dos dois lados da barricada

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