FEDERER NÃO PENSA NO 100º TÍTULO
Estrela suíça pode chegar à centena de troféus mas atira responsabilidade para Djokovic em Londres
As ATP World Tour Finals arrancam já amanhã na O2 Arena, em Londres, e uma das principais histórias é a possibilidade de Roger Federer, o maior campeão da história da modalidade, poder chegar aos 100 títulos de singulares num dos torneios mais importantes do calendário. O suíço de 37 anos, que ontem foi eleito o ‘Jogador Favorito dos Fãs’ pelo 16º ano seguido (domina desde 2003), faz questão de sacudir a pressão dos ombros. “Penso que não interessa muito onde ou como vou ganhar o meu 100º título, desde que o faça. O interesse aqui é mais o de ganhar as ATP Finals do que qualquer outro recorde ou número”, assegurou Federer, que considera Djokovic o grande favorito. “Espero não ir para casa com três derrotas. Acho que o único tenista a poder dizer ‘se jogar como tenho jogado, vou ganhar’, é o Djokovic, mas mesmo isso não é certo, especialmente à melhor de três sets”, lembrou Federer, que se estreia na competição britânica já amanhã, às 20 horas, diante de Kei Nishikori. Lidera o confronto direto por 7-2. Novak Djokovic, que tal como Federer e todos os oito magníficos ‘invadiu’ o metro de Londres ontem ao final da tarde, numa iniciativa do ATP, festejou a já confirmada liderança do ranking no final do ano, depois de ter andado fora do top 20. “Estou muito orgulhoso dessa conquista, é ainda mais especial este ano por causa do percurso que tive”, disse Djokovic aos jornalistas presentes na O2 Arena. “Parecia bastante improvável acabar nesta posição. Nunca pensei que fosse possível. Foram cinco meses
“NÃO INTERESSA MUITO ONDE OU COMO VOU GANHAR O 100º TÍTULO, DESDE QUE O FAÇA”, ASSUMIU FEDERER
perfeitos”, acrescentou o nº 1 mundial, que ontem arrecadou o prémio de ‘Regresso do Ano’, votado pelos jogadores e atribuído pelo ATP.
Polémica exibição cancelada
Djokovic confirmou ainda que a polémica exibição com Rafael Nadal na Arábia Saudita (22 de dezembro) foi cancelada, mas não por questões políticas. “O Rafa está lesionado e por isso não vai haver jogo”, contou Nole sobre um duelo que foi até criticado... pela Amnistia Internacional. *