Record (Portugal)

ABRAÇO LONGO E CONVERSA

- ANDRÉ MONTEIRO

Cumpriment­aram-se antes do apito inicial, com Abel a lembrar a sua admiração por Sérgio

Viveram de forma intensa os 90 minutos, esgrimiram argumentos nas respetivas conferênci­as de imprensa, mas o ambiente entre Sérgio Conceição e Abel Ferreira é saudável. Depois de terem entrado num bate-boca na época passada, com o técnico portista, anteontem, até a levantar a questão se o seu homólogo arsenalist­a o cumpriment­aria no final do duelo de ontem, Sérgio e Abel enterraram o ‘machado de guerra’ ainda antes do apito inicial. Sérgio Conceição foi o primeiro a entrar em campo, logo a seguir às duas equipas terem pisado o relvado, e dirigiu-se de imediato ao seu banco de suplentes. Poucos segundos depois, Abel Ferreira também surgiu à boca do túnel do Estádio do Dragão, entregou o seu casaco a um elemento do Sp. Braga e seguiu em direção ao banco azul e branco. Ao aperceber-se da movimentaç­ão, Sérgio Conceição levantou-se e os dois técnicos cumpriment­aram-se com um abraço até prolongado, em que se percebeu uma troca de palavras com alguns sorrisos à mistura. Já no final da partida, em declaraçõe­s ao Porto Canal, Sérgio Conceição revelou o teor da conversa, que fez referência a um artigo publicado por Record na sua edição de ontem. “Cumpriment­ou-me e disse que era sentido. Que era um miúdo em Penafiel, apanha-bolas no meu primeiro ano como profission­al no clube. Disse que eu continuava a ser uma pessoa que admira. Pelos visto conhece-me e fico contente por isso”, disse. *

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PAZ. Sérgio e Abel enterraram machado de guerra

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