DAYS GONE PROMETE
Experimentámos um dos jogos mais esperados de 2019 em Paris e o veredicto é claro: vem aí obra-prima
Um dos pontos altos da Paris Games Week, que decorreu no final de outubro na capital francesa, foi a presença de Days Gone, o tão esperado título da Bend Studios, cujo lançamento foi adiado para abril. Record Gaming meteu mãos aos comandos e contamos agora o que vimos.
Uma sessão de 15 minutos não dá para uma avaliação extensa, é certo, mas Days Gone está a cumprir as expectativas que criou e isso é um dos fatores mais importantes na indústria atualmente. Os jogadores estão cada vez mais exigentes e não admitem que lhes seja vendido gato por lebre. Na demonstração que pudemos jogar havia duas cenas disponíveis: uma com mais parra e outra com uva bem doce.
O mesmo é dizer que foi possível experimentar um trecho da história de Deacon St. John, numa interação com o mundo exterior e pouca preocupação com os zom- bies, mas também enfrentar um imponente modo de sobrevivência em que o que não nos mata… come-nos um bom pedaço. Pouco importa se temos uma caçadeira ou um bastão. O que mais conta na luta pela vida em Days Gone parece ser - isto à primeira vista - o número de inimigos. Uma coisa é defrontar dois ou três Freakers, outra é levar literalmente com dezenas ou centenas de bestas humanas vorazes em cima.
A luz de Days Gone está sublime e os movimentos do nosso bandido idem aspas. É fácil ficarmos familiarizados com os comandos – não diferem muito dos outros títulos do género – e tudo parece correr de forma fluida no exclusivo da PlayStation 4. Quanto ao som, ainda que os headphones se esforçassem, o barulho exterior do pavilhão não permitiu medir as afinações. Até abril será um saltinho e os dois meses de adiamento serão apenas para retocar uma obra que, para já, caminha a passos largos para o hall of fame. Antes, vamos poder vê-la outra vez de perto, na Lisboa Games Week. *
JOGÁMOS UM IMPONENTE MODO DE SOBREVIVÊNCIA EM QUE O QUE NÃO NOS MATA... COME-NOS UM BOM PEDAÇO